COMER & BEBER 2016/2017: wine bars
Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria
A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 bares, entre os quais sete wine bars:
Bardega: uma respeitosa seleção de 88 garrafas diferentes é conservada em máquinas Enomatic. O cliente coloca o cartão de consumo no equipamento, aperta o botão do rótulo desejado e, pronto, o líquido desce à taça em dose de 30, 60 ou 120 mililitros. Há opções como o siciliano Fina Chardonnay 2015 (R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 36,00), branco com um certo corpo, e o californiano Estrada Creek Old Vines 2010, com predominância da uva zinfandel (R$ 7,00, R$ 14,00 e R$ 26,00). Um bom petisco é o bolinho de pancetta e polenta (R$ 34,00, seis unidades).
Bottega Bernacca: minúsculo, mas nem por isso menos acolhedor, o lugar tem apenas catorze lugares na parte interna e só mais uma dezena na calçada. Garrafas de vinho — ao todo, há vinte rótulos — são compartilhadas por casais e pequenas turmas, em taça ou copinho apelidado de piemontês. Uma possibilidade rosada é o francês Domaine Paul Mas Claude Val Rosé 2015 (R$ 99,90). De sotaque italiano, o menu sugere o rigatoni à bolonhesa (R$ 54,90), mas também sugestões francesas, como o croque monsieur (R$ 39,90).
Canaille Bar: casais novos ou estabelecidos e grupos de amigos têm à disposição um pequeno salão, quintal e varanda, com providenciais mantinhas no frio. Na cabeça, apenas uma ideia: beber vinho sem gastar horrores, mesmo que as opções sejam mais simples. A sócia e sommelière Marina Bertolucci ajuda o visitante a decidir-se por um dos sessenta rótulos — o preço de mais da metade deles não chega aos três dígitos. O espanhol Real Compañía de Vinos Macabeo 2014 (R$ 89,00) é uma opção branca. Dos tintos, o Cellier des Princes Le Triporteur 2014 (R$ 85,00) tem na composição uvas grenache, syrah, carignan e caladoc.
Ecully Wine Bar: o ambiente à meia-luz é cheio de cantinhos para que casais apaixonados dividam uma garrafa de vinho — 1 200 rótulos estão disponíveis na loja da Grand Cru, no térreo do bar. Para facilitar a escolha, 300 garrafas foram selecionadas na carta. É o caso do português Monte da Raposinha Tinto 2011 (R$ 123,00). Outra atração tinta, o Cobos Felino Malbec 2013 (R$ 108,00) vem de Mendoza, na Argentina. Boa parte do menu é copiada da casa-mãe, o restaurante Ecully, em Perdizes. Exclusivo do wine bar, o queijo brie empanado na companhia de manga assada e calda da fruta com cachaça e pimenta-rosa sai a R$ 35,00.
Ovo e Uva: eis um simpático mix de rotisseria, empório e bar. Pelo salão, mesinhas se espalham entre balcões refrigerados e prateleiras com garrafas de vinho. Dá para bebericar sem compromisso cerca de 180 rótulos, entre eles o italiano Rocca delle Macìe Chianti Vernaiolo 2014 (R$ 118,00). Se preferir, 25 das pedidas estão disponíveis em taça. Boa parceria se faz com as bruschettas de abobrinha e queijo de cabra (R$ 27,00).
Red Buteco de Vinhos: neste endereço desencanado, com grafite na parede e house e MPB nas caixas de som, há apenas rótulos brasileiros. O tinto Pizzato 2011 (R$ 104,00), da Serra Gaúcha, tem em sua composição a pouco conhecida uva francesa egiodola. De Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo, chega um dos melhores vinhos produzidos no país, o syrah Guaspari Vista da Serra 2012 (R$ 168,00). Bem cremoso, o croquete de carne vem em porção de cinco unidades (R$ 30,00).
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Sacra Rolha: trata-se de um endereço todo à luz de velas, que tem como chamariz uma fornida carta de vinhos. Na lista de possibilidades, estão o espanhol Sonrojo Garnacha Navarra Rosé 2014 (R$ 98,00) e, para quem não dispensa um tinto, o Casa Ferreirinha Esteva Douro 2014 (R$ 139,00). A dois, também dá para pedir a tábua de frios sabores da Itália (R$ 79,00), com queijo grana padano, presunto cru, pasta de cogumelo seco e frutos secos, além de mais pães e torradas.