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Comer & Beber 2022: o teste do delivery

Três dos restaurantes abertos recentemente em São Paulo tiveram a comida entregue via iFood avaliada por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 nov 2022, 23h37 - Publicado em 3 nov 2022, 22h03

A cidade está repleta de novidades gastronômicas. E foi dentro desse combo de inaugurações dos últimos meses que a equipe do COMER & BEBER selecionou os três endereços desta avaliação: o indonésio Ada Makan, que recebe o público desde outubro de 2021, o árabe Mico e o variado Amélia Mercearia & Restaurante, ambos abertos neste ano.

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As refeições foram provadas no mesmo almoço, pedidas com intervalo de poucos minutos entre elas. Chamou a atenção o fato de virem bem-apresentadas, em embalagens de qualidade, sem sofrer com os efeitos da viagem. Quem se deu melhor foi o Ada Makan, com suas receitas cheias de sabor. Conheça, abaixo, o resultado do teste.

1º – Ada Makan

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Raríssima representante da culinária da Indonésia, a marca surgiu logo no início da pandemia. Como os estabelecimentos ainda estavam fechados ao público, começou a se tornar conhecida do paulistano por meio do delivery, que expedia de um imóvel próximo.

Os pratos chegam bemapre sentados e bem vedados dentro de embalagens de papel. O espetinho satay, como o de polvo mais para macio (R$ 60,00 o trio), intercalado com cebolaro xa e pimentões, vem com o molho de amendoim à parte para lambuzar. O ikan sambal, de peixes como a pescada-amarela, viaja repleto de molho de pimenta (bem ardido, vale o alerta) com cebola caramelada e, em outro recipiente, fios de alhopo ró palha para salpicar (um tiquinho amargo, é verdade). Custa R$ 80,00.

Uma porção de arroz com legumes ou açafrão (R$ 19,00) pode aplacar o ardor. Outro prato com o grão, que não costuma sofrer pelos efeitos chacoalhantes das motocicletas, é o arroz frito, ou nasi goreng, durinho e com repolhos branco e roxo, cenoura, espinafre, coco e amendoim coberto de omeletinha. A variação de camarão custa R$ 74,00. Para adoçar, pena, só tem uma opção. É o brownie da Mr. Cozy, feito com chocolate 70% de cacau. Ainda bem que é bom (R$ 10,00).

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2º – Mico

Célebre no delivery, apinhado de marcas de quibes, pastinhas e congêneres, a culinária árabe pode ser pedida em um restaurante da grife Renata Vanzetto. É o Mico, endereço pensado pela chef para ter um cardápio que viajasse bem.

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Imagem mostra michuí de peixe no espeto, em um prato branco
Michuí de peixe. (Cony Pinheiro/Divulgação)

Chegam perfeitamente embaladas opções como as boas esfirras de massa mais firme, caso da aberta de carne com manchas de coalhada e um toque de melaço de romã (R$ 12,00). Outro petisco, o faláfel (R$ 24,00 o trio) é saboroso, mas se você não curte frituras muito douradas, quase torradas, melhor deixar para lá.

O michuí de peixe, caso do robalo, é um espeto com cebola-roxa e tomate (R$ 65,00 a porção), com o molho de pepino e coalhada à parte, pode ter a companhia do chamado nosso baião de dois (R$ 24,00), mix de arroz, lentilha, paio, cebola frita e batata palha. Se sai melhor que o charutinho de folha de uva (R$ 54,00 a porção), que faz a linha “artesanal”: alguns maiores, outros menores. Delicinha, o brigadeiro de pistache morno (R$ 26,00) é para ser comido de colher.

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Imagem mostra brigadeiro verde em prato branco, ao lado de colher
Brigadeiro de pistache: receitas de Renata Vanzetto. (Gustavo Sttefen/Divulgação)

3º – Amélia Mercearia & Restaurante

Você quer um prato italiano e seu acompanhante, comida francesa. Que fazer? A resposta: pedir a refeição em duas casas diferentes ou procurar no delivery o lugar certo, no caso, o variado Amélia. De lá, são despachados o nhoque de batata ao molho de queijo mascarpone com um tiquinho de bottarga e crisps de parmesão (R$ 61,00) e a coxa de pato glaceada (R$ 85,00), que um pouco mais úmida por dentro seria ainda melhor, junto de mil-folhas de batata, conserva de repolho-roxo e molho da carne.

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Imagem mostra pato glaceado em prato branco
Pato glaceado: companhia de mil-folhas de batata. (Guillermo Whitte/Divulgação)

Antes, vai bem a couve-flor grelhada no carvão (R$ 27,00), de toquinho defumado, com um saboroso molho de pimentão e páprica. Em casa, o bolinho de arroz com bisque (R$ 41,00, cinco unidades) pode ser montado como um acarajé: vem com camarão e pasta de tofu à parte — no salão, o acepipe já vem no prato, com o queijo de soja embaixo e o crustáceo no topo. De sobremesa, a lemon bar é um creme de limão-siciliano de acidez acentuada coberto de marshmallow sobre uma base de biscoito que chega bem molinha (R$ 27,00). Coisa rara, as embalagens vêm em sua maioria com a indicação do conteúdo delas.

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Publicado em VEJA São Paulo de 9 de novembro de 2022, edição nº 2814

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