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Bela Gil e Fernanda Nobre abrem o jogo sobre seus casamentos abertos

Em entrevista, a chef e a atriz falaram sobre os relacionamentos não-monogâmicos que vivem com seus maridos: "A gente vive numa hipocrisia"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 Maio 2022, 16h29
Duas imagens. À esquerda, uma mulher sorrindo, de cabelo preto. À direita, uma mulher posando, de cabelo loiro e olho azul.
Bela Gil e Fernanda Nobre: as duas mantêm relação não-monogâmica com seus maridos. (Instagram/Reprodução)
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Em entrevista ao programa de Foquinha no GShow, a chef Bela Gil e a atriz Fernanda Nobre falaram sobre seus casamentos não-monogâmicos. “Desde sempre, eu falava: você é livre, faz o que você quiser”, contou Gil, que está junta do designer João Paulo Demasi há 16 anos.

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Bela contou que sua postura tem muita relação com sua família. “Eu cresci numa família que, desde sempre, tem um pouco o pé na desconstrução de gênero. Cada um gosta do que quer, faz o que quer. Tem uma liberdade que não ultrapassa a liberdade do outro”, conta.

Já para Fernanda, que é casada há 10 anos com o diretor José Roberto Jardim, o processo foi recente. “A minha busca é por escolha, quebrar esses padrões. […] Eu tô muito nesse momento pessoal. Que mulher eu quero ser? Eu quero escolher, e não só reproduzir o que esperam pra mim”, disse. 

A atriz e o marido vivem uma relação não-monogâmica há quatro anos, após seis anos com casamento fechado. “A monogamia dá muito mais certo para os homens, porque eles continuam tendo relacionamentos abertos. Historicamente, a coisa não é horizontal. É desigual. Aí começaram os questionamentos: ‘por que eu sou monogâmica? Eu escolhi?'”

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Já Bela e João mantêm uma união não-monogâmica desde o início da relação, quando ela tinha apenas 18 anos. “Não digo que todo mundo deva ter um casamento aberto. Mas eu acho que vale questionar. Você acha que é impossível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Eu acho que não. Eu tenho dois filhos, por exemplo, e amo ambos de uma maneira absurda. Eu acho que a gente pode amar simultaneamente.”

Fernanda também ressaltou a hipocrisia. “A gente vive numa hipocrisia. Como você vai ser casada há 20 anos e só vai ter tesão em uma pessoa? É mentira!“, disse.

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