Spencer Amereno Jr. conta a história do martíni em sete drinques
O bartender faz sete versões do coquetel, que surgiram com o passar dos anos
Curte dry martíni? Eu amo. E quase sempre bebo um quando estou conhecendo algum balcão.
Basicamente, martíni é um misto e gim e vermute — a proporção de um e de oturo outro gera calorosas discussões.
Um dos melhores profissionais das coqueteleiras de São Paulo, Spencer Amereno Jr. contará a história do martíni cronologicamente, em sete versões, que passeiam pelo doce e pelo seco no avançar dos anos.
Os drinques especiais, a 31 reais cada um, serão servidos todas as segundas, terças e quartas de novembro no Frank Bar, que fica no hotel Maksoud Plaza (Rua São Carlos do Pinhal, 424, Bela Vista).
Spencer começa com o martinez, originado no fim do século 19 e dito o precursor do martíni. Vai gim, vermute tinto doce, vermute branco seco, licor Grand Marnier e Angostura.
O percurso termina com o dry martíni contemporâneo, em uma versão beeem seca, com só um pouquinho de vermute.
No meio dessa linha do tempo etílica, aparecem pedidas como o marguerite, que teria surgido em 1900. Leva gim, vermute Noilly Prat, absinto e bitter aromático de laranja.
Todos esse drinques serão preparados com o gim inglês Plymouth, produzido desde 1793 na cidade de mesmo nome.
Controlada pela Pernod Ricard, a marca voltou a ser distribuída no Brasil em setembro e tem o preço sugerido de 190 reais a garrafa de 700 mililitros.
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