A coxinha predileta de Washington Olivetto
Amante da gastronomia, o publicitário que morreu no último dia 13 era fã número 1 do quitute do bar Frangó, na Freguesia do Ó
O publicitário Washington Olivetto, que morreu no domingo (13), era um amante da gastronomia.
Não à toa, chegou a fazer parte do time de jurados que elegia os melhores endereços da cidade em VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER, na época em que a publicação ainda tinha júri (hoje, as escolhas são feitas pelos críticos da revista).
De restaurantões a barraquinhas, Olivetto ia em quase tudo. No quesito quitutes, ele tinha uma coxinha predileta, e era de botequim.
Ele amava tanto esses salgados que, na coletiva de imprensa logo após seu sequestro, em 2002, ele revelou que não deixou de pensar nas ditas-cujas no cativeiro.
São as coxinhas do Frangó, bar tradicional da Freguesia do Ó.
Douradas por fora, têm frango desfiado e catupiry no recheio. Vêm em porção de dez unidades pequenas (R$ 59,00). Em tamanho médio, saem por unidade (R$ 10,80).
O bar ocupa um casarão antigo no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, que vive repleto de bebedores de cerveja.
“Ele era fã de carteirinha (das coxinhas). Gostava de verdade. Realmente ele pediu coxinhas depois do cativeiro. Inclusive eu estava no bar nesse dia. Fizemos vários eventos na W/Brasil (agência de Olivetto) com coxinhas”, conta Cassio Piccolo, sócio do Frangó, inconsolável com a morte de Olivetto.
O publicitário enviou até uma homenagem ao bar, enquadrada e disposta logo na entrada do estabelecimento. “O Frangó é o mais alvinegro dos botequins alviverdes”, diz a celebração futebolística.
O gênio Olivetto
Washington Olivetto, um dos grandes nomes da publicidade brasileira, morreu no domingo (13) no Rio de Janeiro. O paulistano havia cinco meses estava internado no hospital Copa Star, na capital fluminense em decorrência de problemas pulmonares.
Com uma carreira vitoriosa, Olivetto era o único latino-americano laureado com o Clio Awards, mais cobiçado prêmio da publicidade, e responsável por algumas das mais emblemáticas campanhas do país, como “Meu Primeiro Sutiã”, da Valisère, e o “Garoto Bombril”, interpretado pelo ator Carlos Moreno. Torcedor do Corinthians, ele foi um dos criadores da Democracia Corintiana.
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