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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos

Ladin é um “bar de estufa” em Perdizes com petiscos quentes e frios

Irmão e vizinho do Tiquim, o boteco foi aberto onde funcionava uma loja de materiais de construção. Leia a crítica

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29 nov 2024, 06h00
Prato de madeira com frango e azeitonas
Ladin: porção de asas de frango (Ligia Skowronski/Veja SP)
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O bar Tiquim ganhou um irmão onze anos depois de ter nascido. É o Ladin, instalado no imóvel vizinho, onde antes funcionava uma loja de materiais de construção.

Inaugurado em 2023, o boteco é aberto para a rua (onde o público também se espalha), tem iluminação amena e decoração nostálgica.

Espaço com mesas e pessoas
Ladin: salão com mesas em Perdizes (Ligia Skowronski/Veja SP)

Conta com oito mesas amparadas por bancos de madeira, que não se mostram dos mais confortáveis. Porém, isso é detalhe, já que os comes e bebes compensam a visita.

Chamado de “bar de estufa” pela chef e dona Bianca Battesini, a pequena casa parece beber da fonte de botequins do gênero que vêm (res)surgindo pelo país, como o Pirex, em Belo Horizonte, e o Botica, no Rio de Janeiro, lugares onde os acepipes são expostos em vitrines.

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No Ladin, podem ser frios, como os tomatinhos confitados e as pelotas de coalhada no azeite servidos juntos e com pão (R$ 17,00 cada um), ou quentes, entre eles as tulipas de frango ao mel e mostarda (R$ 16,00), de gostinho caramelado.

O senão vai para bolinhos como o ouriço do bar (massa de milho, recheio de linguiça fresca com gorgonzola e macarrão cabelo de anjo no empanado; R$ 13,00), que ficaria muito superior se fosse frito na hora.

Os chopes, caso do Ecobier na versão chamada de pilsen (R$ 12,50, 300 mililitros), vêm em caneca de alumínio.

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Copo com líquido branco em cima de mesa de madeira
Ladin: batida de coco vegana (Ligia Skowronski/Veja SP)

Também há uma carta de drinques — o melhor foi a batida de coco (R$ 13,00), cremosa e vegana, feita de cachaça e leite de coco e adoçada no ponto com caramelo de mascavo.

Avaliação: BOM (✪✪✪)

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Ladin
Rua Cayowaá, 1301- A, Perdizes. Não tem telefone. Das 17h à 0h (terça-feira até 23h; sábado das 12h às 23h30; domingo das 12h30 às 20h; fecha segunda-feira). 

Publicado em VEJA São Paulo de 29 de novembro de 2024, edição nº 2921.

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