Caracol pede ajuda da clientela para não fechar
O bar, que reabre no sábado (24), faz uma vaquinha por plataforma digital
Alguns bares têm ficado pelo caminho durante a quarentena. Outros, ainda com algum fôlego, como é o caso do Caracol, buscam alternativas para não fechar de vez.
O bar da Vila Buarque, célebre pela mescla muito afinada de drinques de qualidade, música boa e agito — embora, durante a pandemia, tenha aposentado esse lado dançante –, lançou uma campanha para arrecadar fundos. “Nossos gastos fixos são muito altos”, me explicou o sócio Millos Kaiser. Ele diz não ter reduzido a equipe desde o início da quarentena e afirma que, com essas últimas semanas de bar fechado, a piora foi se acentuando. O delivery não era suficiente para manter as contas.
Até o dia 30, quem quiser e puder tem a possibilidade de colaborar com a casa pela plataforma de vaquinhas Abacashi (abacashi.com/p/soscaracol). Doações de 120 reais terão como recompensa a camiseta do bar. Colaborações com um valor maior, de 200 reais para cima, dão direito ao moletom com o símbolo do Caracol. “São idênticos aos uniformes da equipe, que muita gente perguntava onde comprar”, descreve o Millos.
Com os novos protocolos do estado, o Caracol vai poder voltar a abrir as portas no sábado (24). Funcionará só nesse dia da semana e aos domingos, das 13h às 19h. Em minha última visita ali, foi um prazer ocupar uma mesa da laje, toda aberta, e bebericar um caracol smash, variação bem levinha do basil smash. Leva gim, limão, manjericão, açúcar e um toque de wassabi, servido em um copo longo com bastante gelo. Como tudo isso vai passar, hei de tomar de novo.
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