Grandes fabricantes de brinquedos que fecharam as portas
Eles tiveram um papel importante na infância de muita gente
A maioria das pessoas que cresceu nos anos 70 e 80 não tinha a opção de brinquedos importados, tão facilmente encontrados hoje. Além da marca mais famosa de todas, a Estrela, diversos outros fabricantes brasileiros dividiam o mercado e cada um deles teve lançamentos importantes em sua história. Com a chegada dos brinquedos importados da China, muito mais baratos (e menos duráveis), marcas como Elka, Mimo, Gulliver, Candide e a própria Estrela conseguiram sobreviver se reinventando e repensando suas estratégias. Outras, no entanto, não tiveram a mesma sorte e acabaram fechando as portas.
Relembre importantes fabricantes de brinquedos do passado que, infelizmente, não existem mais.
• Atma
A empresa começou fabricando trenzinhos para ferromodelismo, miniaturas perfeitas. Entre 1950 e 1976 era a única empresa a fabricar trenzinhos de brinquedo. A partir dos anos 60, ela diversificou a linha e passou a fabricar brinquedos de plástico, além de outros objetos, como utensílios. Um incêndio destruiu a fábrica em 1994, e isso, aliado a uma concorrência acirrada com os importados, fez a Atma fechar as portas.
• Trol
No mercado desde 1939, a Trol tinha uma linha diversificada de brinquedos. Foi ela quem intriduziu o Playmobil no Brasil, assim como as miniaturas de carro Matchbox, mania nos anos 60 e 70. Seu autorama TCR tinha uma tecnologia que permitia mudança de pista e ultrapassagens, e foi um sucesso nos anos 80. A empresa encerrou suas atividades no início dos anos 90.
• Glasslite
Fundada em 1968, teve nos anos 80 seu auge, lançando figuras de ação e brinquedos baseados em sucessos da TV, como Magnum, Chips, Super Máquina e MacGyver. Foi a primeira a lançar brinquedos de Star Wars licenciados no Brasil. Faliu em 2005.
• Balila
Conhecida nos anos 80 por lançar os famosos bonecos Lango-Lango, a Balila fazia principalmente brinquedos simples de plástico, como bonecos de soldadinhos e capacetes. No mercado desde os anos 50, não se ouve mais falar dela desde o final do século passado.