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Rodrigo Teixeira sobre ‘Armageddon Time’: “o filme traz todo tipo de preconceito”

À Vejinha, produtor fala sobre o trabalho de Jeremy Strong, a relação da família Trump com o passado do diretor James Gray e mais

Por Barbara Demerov
Atualizado em 15 nov 2022, 16h03 - Publicado em 15 nov 2022, 15h50

Armageddon Time, novo filme de James Gray, está em cartaz nos cinemas brasileiros e é um drama potente inspirado na vida do próprio cineasta. O produtor de cinema Rodrigo Teixeira retoma a parceria com Gray (já estabelecida em Ad Astra) e conversou com a Vejinha sobre a produção.

+Crítica de Armageddon Time

Teixeira recorda que a dupla estava conversando sobre um futuro projeto sobre a Revolução Russa antes de decidir trabalhar em Armageddon Time. “Isso foi em 2017. Quando eu estava filmando O Farol, em 2018, ele me ligou e disse que queria fazer um filme mais pessoal. Contou toda a história de sua família, recriou alguns momentos com eles e falou sobre a relação da família Trump com a escola particular em que estudou quando criança”, conta. “É a história dele, ele tinha muita propriedade. James me entregou o roteiro em 2020, pontualmente, e começamos a trabalhar.”

Na filmografia do diretor, que inclui títulos como Os Donos da Noite e Z: A Cidade Perdida, é notável a temática da relação entre pai e filho. O produtor aponta que Armageddon Time é uma espécie de desfecho desta “trilogia” sobre relações familiares. “Agora, ele entregou algo que, em essência, é ele – só não deu os nomes da família. Essa dinâmica vista no filme é totalmente dele”, diz.

O novo filme de Gray possui atuações fantásticas de Anthony Hopkins e Anne Hathaway. Mas Jeremy Strong, de Succession, é quem mais chamava a atenção nas filmagens. Teixeira afirma que não tinha noção da dimensão de seu sucesso. “Jeremy é um dos melhores atores da atualidade, ele consegue fazer qualquer coisa.”

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Além da relação familiar, outro ponto que Armageddon Time toca é o preconceito enraizado nos anos 80 e a ascensão da direita na política. “É interessante ver que o avô, o membro mais velho da família, é o mais liberal, enquanto os filhos da Segunda Guerra Mundial são mais conservadores. É um ambiente em que os direitos não eram tão abertos. A verdade de James está exposta no filme. Mexe muito comigo ver o racismo no filme, mas ele é real. E o filme tem todo o tipo de preconceito: de ricos contra pobres, de católicos contra judeus…”, reflete.

Até a família Trump dá as caras no filme. Em uma cena emblemática, o pai de Donald Trump, Fred, faz um discurso na escola em que o protagonista passa a estudar, assim como Maryanne, irmã do ex-presidente dos EUA. “A relação com os Trump era até mais forte na vida real. James omite coisas no longa. Donald Trump ia à escola e fazia bullying com os alunos, por exemplo.”

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