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Rezar e Obedecer: documentário da Netflix conta história de seita bizarra

Série de quatro episódios narra caso de Warren Jeffs, profeta da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias preso por abuso sexual

Por Barbara Demerov
22 jul 2022, 06h00

A Netflix possui diversos documentários interessantes em seu catálogo. Entre eles está Rezar e Obedecer, mas é preciso dizer que a obra conta uma história nada agradável. No entanto, a curiosidade diante do que é narrado pode fazer com que o espectador maratone os quatro episódios rapidamente.

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A diretora Rachel Dretzin apresenta o caso envolvendo Warren Jeffs, filho de Rulon Jeff (que era conhecido como profeta na Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Tudo aconteceu no Texas, em um rancho onde vivia uma grande seita. As bizarrices começavam logo pelas regras de poligamia em prol da religião: Warren, por exemplo, se casou com 78 mulheres, 24 delas menores de idade, enquanto o pai chegou a se casar com Rebecca Musser quando tinha 85 anos e ela apenas 19.

Rebecca e todas as mulheres envolvidas nessa “rede” de esposas e filhas eram obrigadas a se casar com quem o tal profeta ordenasse. engravidar, obviamente, também fazia parte do plano. Quando Rulon faleceu, Warren se autointitulou profeta e logo começou a tomar conta dos negócios do pai, mas as consequências foram graves — tanto para ele como para as vítimas.

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O documentário se aprofunda na operação policial feita no rancho em 2008 e também no que aconteceu anos antes de as evidências de abusos sexuais e psicológicos se tornarem públicas. Os moradores viviam sem televisão nem outros aparatos tecnológicos e não tinham a menor ideia de como era a vida “lá fora”.

Entre as entrevistadas, está a própria Rebecca, que detalha os momentos perturbadores que viveu até abandonar a organização. Os depoimentos são chocantes, envolvem estupro, e mostram até onde as pessoas podem ir em nome da fé, sem ter a capacidade de discernir o que é acolhimento do que é agressão.

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Publicado em VEJA São Paulo de 27 de julho de 2022, edição nº 2799

 

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