‘O Sequestro do Voo 375’ narra um dos casos mais chocantes do Brasil
Filme está em cartaz nos cinemas; confira o papo da Vejinha com a produtora do longa, Joana Henning

✪✪✪ O Sequestro do Voo 375, filme brasileiro dirigido por Marcus Baldini e com roteiro de Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque, está em cartaz nos cinemas. Baseada em fatos que assustaram o Brasil em 1988, com o sequestro de um avião lotado da VASP, a história prende a atenção do início ao fim.
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Raimundo Nonato, o sequestrador, é interpretado por Jorge Paz, enquanto Murilo, o piloto do avião, é vivido por Danilo Grangheia. A tensão é a palavra-chave da narrativa, que foca essencialmente nos relatos sobre o que aconteceu dentro da aeronave e na difícil negociação entre a polícia e Nonato.
Dentro do gênero de ação (que, em meio a romances e comédias, ainda não é o mais explorado no país), o longa possui alta qualidade técnica e recriou o avião para tornar a experiência mais crível.
A produtora do filme, Joana Henning, da Escarlate, destaca que, além das pré-estreias que aconteceram para promover o filme, diversos cinemas do país estão realizando outras prés por conta própria. “Os exibidores viram potencial na trama.”
Joana também afirma que o longa propõe uma experiência imersiva e comemora o equilíbrio entre a trama dos personagens, o sequestro em si e a corrente emocional contida na trágica situação. “Baldini foi certeiro em todo o processo, especialmente ao trabalhar um personagem como o de Jorge, que é o sequestrador mas é também humanizado.”
A produtora ainda cita o trabalho de Grangheia, que atuou sentado o tempo inteiro na pequena cabine do avião. “Bato muitas palmas para ele. Todo o conjunto de escolhas foi muito assertivo.”
Publicado em VEJA São Paulo de 08 de dezembro de 2023, edição nº 2871