‘Citadel’: elenco destaca dualidade dos personagens em série de espionagem
Nova produção do Prime Video estreia no dia 28 de abril; confira entrevista da Vejinha com a equipe
✪✪✪ Um dos grandes lançamentos do ano no Prime Video certamente é Citadel, que mescla ação e espiões. A Vejinha já assistiu a três episódios da série, que estreia mundialmente em 28 de abril e conta a história de uma agência de espionagem independente.
Quando Citadel (grupo ainda mais complexo que a CIA) e seus membros são destruídos por um sindicato que manipula o mundo das sombras, dois de seus principais agentes, Mason Kane (Richard Madden) e Nadia Sinh (Priyanka Chopra Jonas), têm suas memórias apagadas. Eles permaneceram escondidos por anos, construindo novas vidas com novas identidades, sem lembrar de suas habilidades ou missões.
Até que Bernard Orlick (Stanley Tucci), ex-funcionário da Citadel, localiza Mason e pede ajuda para impedir que o grupo Manticore estabeleça um plano prejudicial ao planeta. Ao recuperar boa parte de sua consciência, Mason procura a ex-parceira e, a partir daí, eles partem em uma missão perigosa.
Desde os aspectos técnicos até chegar ao admirável elenco, Citadel é uma produção grandiosa que não perde tempo apresentando seu universo – o grande foco é a complexidade dos personagens. No dia 28, dois episódios estarão disponíveis. O lançamento dos demais será semanal. Abaixo, confira um papo da Vejinha com o elenco, o criador David Weil e Joe Russo, um dos produtores executivos.
O QUE DIZ A EQUIPE
O que difere Citadel de outras produções do gênero de espionagem?
Joe Russo: Há um excelente trabalho de personagens e, ao mesmo tempo, a série é muito cinematográfica. A ambição aqui é imensa. Trabalhamos com cineastas regionais em diferentes mercados para contarmos, juntos, uma história gigante de forma inclusiva e colaborativa.
Priyanka Chopra Jonas: Eu amo como as histórias dos personagens são tratadas com seriedade. Assim, a escala, as explosões e as acrobacias são apenas um subproduto de como eles estão se sentindo. Estou curiosa para ver a reação das pessoas.
Por que o gênero atrai tantos espectadores?
David Weil: Há essa empolgação de ser outra pessoa, vestir uma máscara diferente. O gênero de espionagem é perene nesse sentido.
Stanley Tucci: A franquia 007, por exemplo, é tão bem-sucedida porque possui romance e escuridão, sendo o oposto do que é a vida real.
Qual é o seu elemento favorito na série?
Richard Madden: A dualidade. Ninguém é puramente bom ou mau e as tomadas de decisões não são tão claras como nas narrativas tradicionais. Eles vivem em uma zona cinzenta.
Publicado em VEJA São Paulo de 26 de abril de 2023, edição nº 2838