Naked cake, o doce-modinha das festas
Gastronomia tem suas modinhas. E elas não ficam restritas aos ingredientes e técnicas que viram queridinhos de chefs e foodies. O universo das festas – infantis sobretudo – tem suas ondas de quitutes que vão e voltam (ou às vezes só vão mesmo). Foi assim com os brigadeiros gourmet (que só cresceram em fama e […]
Gastronomia tem suas modinhas. E elas não ficam restritas aos ingredientes e técnicas que viram queridinhos de chefs e foodies. O universo das festas – infantis sobretudo – tem suas ondas de quitutes que vão e voltam (ou às vezes só vão mesmo). Foi assim com os brigadeiros gourmet (que só cresceram em fama e opções), com os cupcakes (já nem mais tão em alta assim) e agora vivemos a época dos naked cakes.
+ Inúmeras referências de As Aventuras de Peabody & Sherman são erro ou acerto?
Se você tem ido a festas com frequência – infantil ou de adulto –, já deve ter se deparado com um: feitos em camadas de massa fofa intercalada por recheio cremoso e, na maioria das vezes, cobertos com uma generosa camada de açúcar de confeiteiro polvilhada, eles são um sinal de que muitas pessoas estão preferindo a simplicidade. Nos exemplares mais trabalhados, eles vêm com flores ou frutas entre as camadas para decorar. Um “nada” perto do que a pasta americana é capaz em termos de rebuscamento e informação.
+ Acessório permite que crianças com necessidades especiais caminhem pela 1ª vez
Para as festas de criança acho a modinha especialmente bem vinda: é que os pequenos (especialmente os pequenininhos) muitas vezes preferem os bolos mais simples, sem tanto chantilly ou cobertura (não vou nem falar sobre a capa da pasta americana que decora mas é ruim demais de comer).
+ “Bolos pelados” são tendência em festas e casamentos
Além disso, a moda do naked cake permite que muitas mães, pais, avós e tios se aventurem a fazer um bolo com as próprias mãos sem medo de errar no acabamento. Basta fazer três formas de massa de bolo, de preferência de três tamanhos diferentes, um recheio generoso na quantidade e na consistência e empilhar uma sobre a outra, intercalando com o recheio transbordando para tudo que é lado. Para quem não é lá muito jeitoso, outra vantagem: o bolo desajeitado, meio despencado, ganha ainda mais charme (além do amor do doce caseiro, que é impossível de terceirizar).
Para quem não se arrisca nem a empilhar três bolos de massa simples, ou quer um bolo profissionalmente “desajeitado”, uma série de boas doceiras da cidade estão se especializando na guloseima. Abaixo, duas delas que fazem nakeds com diferentes estilos.
Dri Knapp
Talentosa que só ela, Dri Knapp faz de um tudo: vestidos, arranjos florais, bolos, festas e bordados. Seus naked cakes são uma coisa linda (e gostosa demais). Destaque para o de frutas vermelhas, sem miséria na quantidade.
Nesse vídeo ela mostra como montar e decorar o quitute:
[vimeo 77367135 w=500 h=281]
Contatos: driknapp@gmail.com.br | (11) 98258-8398
Soul Sweet
Conheço e gosto muito do trabalho da Maria Cecilia e de seu ateliê de doces. Os sabores muitas vezes são mais adultos – o chocolate é amargo, o recheio é cítrico – mas ela pode adaptar quando você diz que a festa é infantil. Adoro as soluções “fora da casinha” dos naked cakes dela, como essa versão pelada de “red velvet” que pode ser recheada com creme cheesecake e coulis de framboesa ou creme baunilha e frutas vermelhas frescas.
Contato: contato@soulsweet.com.br | (11) 99760-5484