Cachaça de legionário
O ultra gente fina e de bem com a vida, Marcelo Bonfá, baterista do Legião Urbana imortalizado junto com Eduardo e Mônica e outros sucessos à la Faroeste Caboclo, está no caminho do céu. Isso porque comprou, há alguns (muitos) anos, uns alqueires no topo da Serra da Mantiqueira depois de cair em amores por […]
O ultra gente fina e de bem com a vida, Marcelo Bonfá, baterista do Legião Urbana imortalizado junto com Eduardo e Mônica e outros sucessos à la Faroeste Caboclo, está no caminho do céu. Isso porque comprou, há alguns (muitos) anos, uns alqueires no topo da Serra da Mantiqueira depois de cair em amores por uma cachoeira, uma ideia meio hippie, mas bem boa de ser praticada.
Foi buscar o marasmo da fazenda, mas, uma vez lá, bateu uma vontade de produzir. Então Bonfá resolveu investir em outra paixão, a cachaça de sua molequice, a branquinha. Há oito anos começou a investigar o assunto e desde então se dedica ao alambicamento.
Resultado: Perfeição. Uma cachaça invocada desde o rótulo, mas muiiito macia. Muito mesmo. Ela deverá chegar no mercado no segundo semestre. Como a produção é completamente artesanal (cerca de 4 mil garrafas ao ano), seu preço deve ser salgado, e sua comercialização acontecerá somente em empórios bacanas e na internê: https://www.cachacaperfeicao.com.br/.
Serão duas versões da Perfeição: a branquinha, que descansa um ano antes de ir para a garrafa verde; e a carvalho, que passa, assim rapidim, rapidim, três meses em tonéis de carvalho, ficando sutilmente amarela, macia e com gosto de cachaça mesmo, não de brandy.
E assim o legionário Bonfá vai assumindo as montanhas de Santo Antonio do Rio Grande, em Minas Gerais, como sua doce caserna.