Uma nova exposição de Sebastião Salgado poderá ser vista em São Paulo. Depois de Gold – Mina de Ouro Serra Pelada, apresentada em 2019, no Sesc Avenida Paulista, estreia no dia 15 de fevereiro, a mostra Amazônia, no Sesc Pompeia.

Amazônia tem curadoria da ambientalista Lélia Wanick Salgado, também esposa do fotógrafo mineiro, nascido na região do Rio Doce. As mais de 200 obras vistas por lá são fruto de sete anos de trabalho, na região, em parceria com doze comunidades indígenas.

Lideranças indígenas também aparecem em outro momento da mostra. Em sete vídeos, com depoimentos em que chamam atenção para a importância da preservação desse bioma e relatando os problemas enfrentados.

Também acompanha o visitante no percurso de fotografias uma composição feita exclusivamente para exposição e assinada pelo músico francês Jean-Michel Jarre.

Foto da série Amazônia, de 2018: Monte Roraima, no estado homônima

A duas últimas atrações de Amazônia são dois espaços de projeção, em que as fotos se alternam nas paredes. Ali, também haverá música, mas não será a composição de Jarre.

Em um dos espaços, o que se ouvirá é o poema sinfônico Erosão – Origem do Rio Amazonas (1950), do maestro brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959). No segundo ambiente, uma composição especial de Rodolfo Stroeter.

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