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Minhocão vira floresta artificial pelas mãos de Felipe Morozini

Intervenção do paulistano é uma das atividades artísticas da Virada Sustentável

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 out 2020, 17h05 - Publicado em 24 set 2020, 20h30

O debate ambiental está no cerne da intervenção urbana Eu era Outra Selva. O trabalho proposto por Felipe Morozini para a Virada Sustentável, acontece nos dias 17 e 18 de outubro. A obra vai transformar o Minhocão em uma espécie de floresta artificial, formada por 180 guarda-sóis de praia, que tiveram impressos na sua cobertura de lona a imagem de árvores. Eles estarão concentrados no trecho entre a rua Helvetia e a praça Marechal Deodoro. Em tempo, os paredões ao longo do elevado começaram a ser retirados semana passada.

A floresta urbana também contará com três infláveis, com altura entre seis e dez metros de altura, no formato de um lobo-guará, um mico-leão-dourado e um pássaro. A intervenção é arrematada por caixas de som, nas quais se ouvirá melodias naturais, presentes nas florestas. “Vai funcionar como um respiro para os moradores da região”, afirma Morozini.

Desenho de Felipe Morozini como preparo para intervenção Era Outra Selva: na verdade, os guarda-sóis vão ser sustentados por bases e não, pessoas (Felipe Morozini/Divulgação)

“O desenho que eu fiz é meramente ilustrativo. Os guarda-sóis não vão ser segurados por pessoas, mas sim sustentados por bases (assim, como ocorre nas praias). Esse projeto foi pensado entre fevereiro e março, meu objetivo era discutir o desmatamento provocado pelo agronegócio. Agora, que nossas florestas estão sendo destruídas pelo fogo, me pego em um estado de emoção que eu não sei definir”, acrescenta o paulistano.

Os 180 guarda-sóis utilizados na intervenção de Morozini vão ser reutilizados ou doados pela Virada Sustentável ao final do período de exibição do trabalho. Até o momento, não se sabe se estará autorizado o trânsito de pessoas no local. Devido à pandemia, as duas pistas do Minhocão se encontram fechadas aos sábados e domingos. Antes, nesses dias, o tráfego de carros era proibido e os paulistanos aproveitavam a brecha para caminhar por lá.

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