Os cannoli: doce-símbolo da Sicília
Era um docinho quase esquecido na cidade o cannolo, no singular, e os cannoli, no plural. Típico da Sicília, voltou a fazer sucesso depois que o doceiro Alexandre Leggieri passou a fazer a gostosura e vender em restaurantes como o Zena Caffè, do chef Carlos Bertolazzi, aquele do Hell’s Kitchen e do B.B.Q. Brasil, ambos […]
Era um docinho quase esquecido na cidade o cannolo, no singular, e os cannoli, no plural. Típico da Sicília, voltou a fazer sucesso depois que o doceiro Alexandre Leggieri passou a fazer a gostosura e vender em restaurantes como o Zena Caffè, do chef Carlos Bertolazzi, aquele do Hell’s Kitchen e do B.B.Q. Brasil, ambos no SBT. O mais curioso é que descendente de sicilianos o Leggeri é. Sua família é de Salerno, também no sul e pertinho da ilha maravilha.
Depois de muito rodar, Leggeri acabou encontrando um lugar na praça Dom Orioni, no coração do Bixiga, um dos bairros mais italianos da cidade (me perdoe o pessoal do Brás, Mooca…). Num carrinho do tipo pipoqueiro, ele vende o canudo frito e recheado a 5 reais. Prefiro a versão clássica de ricota, frutas cristalizadas e pedacinhos de chocolate. Os cannoli são tão bons que apareceram até no programa Tempero de Família, apresentado pelo Rodrigo Hilbert, no GNT.
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É um pouquinho mais caro que do seu Antônio, aquele que vende no Juventus nos sabores baunilha e de chocolate. Sai a 4 reais e só tem em dias de jogos. Seu Antônio também tem um ponto fixo na Rua Manilha, em frente ao Atacadão Assaí. Sorte de quem mora no Carrão.
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Selecionei cinco restaurantes em que a gostosura vale cada grama de glicose que deixa na nossa cintura:
1. Direto da Itália, vem o doce oferecido no Eataly. São produzidos pela Pasticceria Venchi, uma das muitas lojinhas do shopping gastronômico. A versão recheada na hora é de ricota com chocolate e laranja cristalizada. Custa 12 reais.
2. No La Frontera o tubo é fininho e de chocolate. No interior, vai ricota, laranja cristalizada e raspas de limão-siciliano. É para mergulhar em creme de chocolate e sai a 17 reais.
3. Embaixada culinária da Sicília na cidade, o Taormina é comandado por dona Helena Morici. Lá o doce é um item obrigatório da refeição completa do restaurante. Mas se você estiver somente a fim da guloseima, passe por lá para prova-la. Sai da cozinha com ricota de ovelha, frutas cristalizadas e raspas de laranja (7,50 reais).
4. Na casa do chef Benny Novak, aquele mesmo no Ici Bistrô e do Ici Brasserie, a Tappo Trattoria manda bem no cannolo recheado de ricota com pedaços de chocolate ou pistache. Tira da sua carteira 21 reais por um par. É para dividir com a namorada ou namorado.
5. Depois de ajudar a popularizar os cannoli do Alexandre Leggieri, Carlos Bertolazzi passou a fazer os doces vendidos no Zena Caffè. É a pedida clássica com creme de ricota, frutas cristalizadas, lascas de chocolate e pistache, a 20 reais.
Caderno de receitas:
+ Espaguete cacio e pepe, do chef Carlos Bertolazzi
+ Nhoque de mandioca com rabada, do Zena Caffè
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
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