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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Livro: trecho de De Malandro Robert a Vovô Bob

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Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2017, 22h59 - Publicado em 17 jan 2014, 11h00
Macedo: um homem de histórias divertidas (Foto: Ligia Skowronski)

Macedo: um homem de histórias divertidas (Foto: Ligia Skowronski)

+ Saiba quais são os livros mais apetitosos de 2013

Essa história faz parte do folclore da família. A mãe do Roberto se divertia em contar, o pai também — o próprio Roberto.

Ele e o irmão, Fernando, foram convidados para almoçar na casa do Frtiz d’Orey. Eram vizinhos e amigos. Fritz d’Orey seria um ás do automobilismo brasileiro, da geração de Chico Landi. Chegou a acorrer de Ferrari e disputar GPs na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos.

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A família do Fritz era riquíssima. Tinha hábitos nobiliárquicos e dona Lucinha ficou muito preocupada em ministrar aos dois filhos algumas regras elementares de educação à mesa para que eles não fizessem feio na casa do amigo. Não apoiar os cotovelos na mesa. Comer de boca fechada. Essas coisas.

Preocupava-se especialmente com Roberto, mais moleque, que adorava jogar futebol descalço na rua e não dava a mínima para essas coisas de etiqueta. Já o Fernando tinha certa noção de bons modos.

Sabendo tudo isso, a mãe recomendou: “Fiquem de olho no que eles fazem, vocês fazem igual. O garfo que eles usam, o que eles comem primeiro…” E, dirigindo-se ao Roberto, sugeriu: “Na dúvida, você olha para o Fernando e faz o que ele fizer”.

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E lá estavam eles comendo, prestando a maior atenção, imitando os anfitriões, tudo indo às mil maravilhas até que o mordomo depositou a lavanda ao lado de cada conviva. Roberto viu aquele líquido e, como ninguém se manifestava, pegou o pote e bebeu de um gole só.

Os d’Orey eram gente fina, trocaram olhares mas ninguém falou nada. O Fernando, sim, percebeu a gafe e reclamou do Roberto: “Poxa, não é assim que se faz!” Pegou a colherinha ao lado e tomou toda a lavanda, lentamente, colherada a colherada.

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