Profissionais da gastronomia e entidades se unem em luta contra a fome
O conjunto de ações promovido pelo Coletivo Banquetaço leva o nome de Gente É pra Brilhar, Não pra Morrer de Fome
Profissionais da gastronomia e quase uma dezena de entidades que defendem a alimentação de qualidade estão reunidos no Coletivo Banquetaço, que prepara várias ações digitais e presenciais a partir de segunda (12). É a série de atividades intituladas Gente É pra Brilhar, Não pra Morrer de Fome, nome emprestado de uma das mais belas canções de Caetano Veloso.
O objetivo é ajudar no combate à fome, infelizmente, em crescimento no país. É também um protesto contra as investidas do governo federal para alterar o Guia Alimentar para a População Brasileira, com a intenção de retirar do documento trechos fundamentais como a diminuição do consumo de ultraprocessados, como é chamada, por exemplo, a comida pronta, muito manipulada e com conservantes.
Até a sexta (16), há conferências virtuais, abertas ao público, para tratar de estratégias que visam a diminuir a fome no Brasil — a maioria delas pode ser acessada pelo YouTube (programação em genteprabrilhar. org).
Em vez do “banquetaço”, promovido pela primeira vez no centro com distribuição de refeições nas escadarias do Teatro Municipal, em 2017, vão rolar, no sábado (17) e no domingo (18), “marmitaços” em diferentes pontos da capital. Profissionais de cozinha e associações entregam marmitas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
No sábado (17), a chef Helena Rizzo, do Maní, faz uma galinhada em parceria com dona Nice e Thiago Vinícius na Agência Solano Trindade, destinada a moradores do Campo Limpo. Rodrigo Oliveira, titular do Mocotó, e sua mulher, a historiadora Adriana Salay, estarão com Paola Carosella (Arturito) e Edson Leite (Gastronomia Periférica) na Ocupação Jardim Julieta, onde há atividades com crianças, almoço e doação de cestas de hortaliças no domingo (18).
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