Eataly São Paulo muda de proprietários
Sócios da rede St Marche vendem sua participação no misto de supermercado e praça de alimentação de origem italiana a um grupo gastronômico
![ambiente do Eataly](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/08/DSC06023.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Fundado em 2015, o grupo SouthRock, de operadores em gastronomia, faz seu segundo grande avanço neste ano. Depois de ter adquirido a rede Subway por vinte anos em contrato assinado no início de março, a empresa acaba de fechar negócio com o Eataly. Dessa forma, a marca italiana passa a integrar a carteira de licenciados da companhia, que inclui ainda Starbucks, T.G.I. Fridays e Brasil Airport Restaurants (B.A.R.).
Bernardo Ouro Preto, um dos sócios responsáveis por trazer a empresa italiana ao Brasil, explica que a mudança de donos se deu para que ele e o parceiro Victor Leal (eleitos restaurateurs do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER em 2015) possam se dedicar integralmente a outros de seus negócios, como a rede de supermercado St Marche.
“Começamos o ano passado com 21 lojas St Marche e vamos fechar este ano com trinta. Expansão a enorme vapor. Resolvemos focar 100% dos esforços no St Marche e no Empório Santa Maria. O plano é continuar a crescer rapidamente muito forte”, conta o executivo.
![restaurateur.jpeg restaurateur](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/12509_restaurateur.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Por outro lado, Ouro Preto acredita que o Eataly também precisa desse empenho para uma expansão além da loja original. “Acho que a SouthRock vai conseguir fazer isto. A marca e o negócio merecem”, afirma.
De maneira sigilosa, as tratativas começaram na metade do ano passado. “O Eataly é uma marca consolidada, mas que passou por todos os efeitos da pandemia. Com a SouthRock, o Eataly poderá retomar o projeto de crescimento pelo país”, projeta Leal.
Embora o negócio esteja fechado, ainda aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). “Acredito que tudo esteja resolvido entre sessenta e noventa dias”, diz Leal.