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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Eataly São Paulo muda de proprietários

Sócios da rede St Marche vendem sua participação no misto de supermercado e praça de alimentação de origem italiana a um grupo gastronômico

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 ago 2022, 01h29 - Publicado em 1 ago 2022, 20h17
ambiente do Eataly
Ambiente do Eataly: complexo dedicado à culinária italiana (Eataly/Divulgação)
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Fundado em 2015, o grupo SouthRock, de operadores em gastronomia, faz seu segundo grande avanço neste ano. Depois de ter adquirido a rede Subway por vinte anos em contrato assinado no início de março, a empresa acaba de fechar negócio com o Eataly. Dessa forma, a marca italiana passa a integrar a carteira de licenciados da companhia, que inclui ainda Starbucks, T.G.I. Fridays e Brasil Airport Restaurants (B.A.R.).

Bernardo Ouro Preto, um dos sócios responsáveis por trazer a empresa italiana ao Brasil, explica que a mudança de donos se deu para que ele e o parceiro Victor Leal (eleitos restaurateurs do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER em 2015) possam se dedicar integralmente a outros de seus negócios, como a rede de supermercado St Marche.

“Começamos o ano passado com 21 lojas St Marche e vamos fechar este ano com trinta. Expansão a enorme vapor. Resolvemos focar 100% dos esforços no St Marche e no Empório Santa Maria. O plano é continuar a crescer rapidamente muito forte”, conta o executivo.

restaurateur
Bernardo Ouro Preto e Victor Leal restaurateurs do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2015 : venda da marca Eataly (Mario Rodrigues/Veja São Paulo/Veja SP)

Por outro lado, Ouro Preto acredita que o Eataly também precisa desse empenho para uma expansão além da loja original. “Acho que a SouthRock vai conseguir fazer isto. A marca e o negócio merecem”, afirma.

De maneira sigilosa, as tratativas começaram na metade do ano passado. “O Eataly é uma marca consolidada, mas que passou por todos os efeitos da pandemia. Com a SouthRock, o Eataly poderá retomar o projeto de crescimento pelo país”, projeta Leal.

Embora o negócio esteja fechado, ainda aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). “Acredito que tudo esteja resolvido entre sessenta e noventa dias”, diz Leal.

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