Crítica e cardápio do Balaio IMS
Confira minhas impressões sobre a visita ao restaurante instalado no térreo do Instituto Moreira Salles
Demorou, mas Rodrigo Oliveira chegou à Paulista. O “chef da quebrada” — como ele costuma brincar, por fazer sucesso com a dupla de Mocotó-Esquina Mocotó na Vila Medeiros, bairro periférico da Zona Norte — acaba de abrir o Balaio IMS numa das avenidas mais nobres e centrais da capital.
O restaurante, com vista para um futuro jardim de esculturas, ocupa parte do térreo do Instituto Moreira Salles, megacentro cultural inaugurado em setembro. Embora estejam sempre presentes, os sabores do sertão nordestino, em especial da região de Pernambuco, não são os únicos do cardápio, não muito extenso e preparado com itens sazonais e de pequenos produtores.
Delícia de petisco, o pastel de folhas verdes se completa com queijo da Serra da Canastra. Custa R$ 14,00. Outra pedida atraente é o misto de pipoca temperada com pimenta jiquitaia e torresmo dourado e crocante (R$ 12,00). O vinagrete de feijão-verde com jeitão de uma salada bem refrescante é colorido por quibebe, queijo de cabra e castanha-de-caju (R$ 25,00). O ceviche, na preciosa releitura do chef, é preparado com beijupirá, manga e coco fresco (R$ 29,00). No lugar do leite de tigre, Oliveira usa um ótimo caldo de umbu e salpica sobre a mistura chips de cará.
Cortado em cubos e feito na panela, o cupim poderia ser mais macio (R$ 49,00). Vai à mesa na companhia de cuscuz de milho e fava verde. O peixe do dia, que pode ser a prejereba, fica ainda mais saboroso com o complemento de pirão de frutos do mar e banana-da-terra (R$ 59,00). Para guardar uma doce lembrança, arremate com o pudim de pão de mandioca (R$ 14,00) ou o chocolate com caramelo de cupuaçu e farofa de chocolate branco (R$ 18,00).
Confira o cardápio:
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