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Nove anos depois, nutricionista que atropelou Vitor Gurman será julgada

Gabriela Guerrero Pereira matou o jovem de 24 anos em julho de 2011, na Vila Madalena; ela responde em liberdade por homicídio culposo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 nov 2020, 12h46 - Publicado em 23 nov 2020, 12h38

Vitor Gurman foi atropelado por uma Land Rover na calçada da rua Natingui, na Vila Madalena, aos 24 anos, em 23 de julho de 2011. O jovem chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu. Acusada por homicídio culposo, sem intenção de matar, a nutricionista Gabriela Guerrero Pereira vai a julgamento nove anos depois do ocorrido. 

Segundo o Ministério Público, Gabriela estava em alta velocidade (o carro que dirigia estava entre 62 km/h e 92 km/h na via em que a velocidade máxima permitida é de 30 km/h) e sob efeito de álcool. Por isso, originalmente ela havia sido denunciada por homicídio doloso, mas a Justiça não aceitou a classificação. 

O pai de Vitor, Jairo Gurman, alegou que Gabriela admitiu ter bebido durante interrogatório e que laudo do IML confirmou a embriaguez. A defesa, no entanto, afirma que a nutricionista não estava bêbada e que o laudo informou que ela estava com todas as suas “funções sensoriais em pleno funcionamento”. Apenas seu hálito estaria “discretamente etílico” por causa de um drinque. 

A defesa disse ainda que a cliente não estava em alta velocidade e que laudo pericial teve como base elementos inexatos. “Os resultados obtidos pelos peritos não são confiáveis”, afirmou o advogado à Justiça.

Gabriela será julgada nos próximos dias e, se condenada, pode pegar de dois a quatro anos de detenção. A pena pode ser aumentada porque o atropelamento aconteceu na calçada.

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Alexandre Venturini, que representa a família de Vitor, disse que espera pela condenação da nutricionista. “Pedimos que não haja troca por pena alternativa, para que haja privação de liberdade restritiva de direitos. A pena prevista é de 2 a 4 anos, em regime semiaberto, com agravante de o atropelamento ter sido ocorrido na calçada”, diz.

Em 2016, a Justiça de São Paulo condenou Gabriela e seu parceiro, o empresário Roberto de Souza Lima, que também estava no veículo, a indenizar em 1,5 milhão de reais a família de Vitor Gurman.

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