Tarcísio não planeja comprar mais câmeras para PMs e diz ter outras prioridades

Em evento, governador disse que não deve ocorrer ampliação antes de 2025

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 30 out 2023, 22h20 - Publicado em 30 out 2023, 20h57

câmera-corporal-farda-policial — Uso da câmera em policiais militares (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nesta segunda-feira (30) que não irá adquirir mais câmeras corporais para o fardamento dos policiais neste ano. No evento de inauguração do AME Mulher, na Zona Leste da cidade, ele disse que sua gestão possui outras prioridades.

Segundo Tarcísio, os 152 milhões de reais que foram aprovados no orçamento de 2022 serão utilizados para outras demandas da segurança pública como o aumento do pagamento da Dejem, a remuneração dada pelo trabalho de policiais de folga.

“Não vamos ampliar câmeras neste ano. Nós temos várias demandas. Demandas de colocar mais policiais nas ruas para aumentar o policiamento ostensivo. Ou seja, aquilo que a gente entende que realmente vai proporcionar ganho para o cidadão. Eu estou focando, no final das contas, na segurança pública voltada para o cidadão”, afirmou.

Na cerimônia, Tarcísio foi questionado sobre a sua proposta para o Orçamento de 2024, que também não mencionava recursos para a ampliação do uso de câmeras nos uniformes das polícias. Em resposta, o governador indicou que também não estão previstas compras para o ano que vem.

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Atualmente, existem pouco mais de 10 mil câmeras em operação no estado, que devem ser mantidas. “Então, aquilo que está contratado vai permanecer. A gente vai continuar estudando e, quando tiver uma folga no orçamento, a gente pode voltar fazer o investimento e ampliar”, explicou.

O governador já havia realizado duas reduções no programa: uma de 11 milhões em agosto e outra de 15,2 milhões no início deste mês.