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Lançamentos imobiliários reservam espaço para minimercados

Serviços que se espalharam durante a pandemia, agora eles integram o rol das facilidades das construtoras

Por Clayton Freitas
Atualizado em 14 jul 2023, 11h52 - Publicado em 14 jul 2023, 06h00

Entre os vários serviços de luxo a serem oferecidos aos futuros moradores das 252 unidades do V3rso Jardins Tailored by Emiliano, que está sendo erguido na Alameda Santos, está o de um minimercado. “O espaço conta com uma loja autônoma de autosserviço, com abastecimento e personalização, de acordo com uma inteligência de mercado, alinhada com a qualidade de duas grandes marcas do setor imobiliário e hoteleiro”, afirma Tatiana Muszkat, diretora Institucional da You,inc, responsável pelo empreendimento. Esses pontos não eram tão presentes em condomínios residenciais até 2019. Eles só passaram a se proliferar na pandemia da Covid-19 e agora vivem um verdadeiro boom, crescimento que promete ser ainda maior pelo fato de que muitas construtoras passaram a oferecer esses espaços já nas plantas.

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“Desde 2020 todos os projetos já passaram a contar (com espaços já definidos para minimercados)”, diz André Mesquita, gerente de negócios da Living, marca de médio alto padrão do Grupo Cyrela. “Virou uma obrigação assim como ter um salão de festas”, afirma Renée Silveira, diretora de incorporação da Plano&Plano, focada em empreendimentos econômicos e de médio padrão. “Existem algumas características mínimas como número de unidades, localização e aprovação dos condôminos. Mas já é uma tendência”, diz Angélica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios.

Expansão: market4u quer fechar 2023 com 1 800 lojas
Expansão: market4u quer fechar 2023 com 1 800 lojas (market4u/Divulgação/Reprodução)

Quem está feliz da vida com essa mudança nas plantas dos novos empreendimentos são as empresas do setor. “Isso facilita muito a instalação da solução e sem dúvida resultará em uma expansão maior”, afirma Ana Paula Moraes, diretora-geral da Honest Market Brasil. Até o final de 2022, VendPerto, market4u, Minha Quitandinha e Honest Market Brasil operavam juntas na cidade de São Paulo 1 079 lojas em condomínios, número que saltou para 1 422 já neste primeiro semestre, numa evolução de 31,8% no período. Essas empresas projetam fechar 2023 com mais 1 215 novos pontos, mais do que o dobro do que operavam no final do ano passado. E o horizonte parece ser bem promissor. “Há espaço para abertura de 50 000 lojas até 2028”, afirma Eduardo Córdova, CEO da market4u. Bruna Falco, head de marketing da VendPerto, afirma que a empresa irá captar 20 milhões de reais no mercado para ampliar os pontos existentes.

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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de julho de 2023, edição nº 2850

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