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Protesto na Avenida Paulista pediu intervenção militar no Brasil

Na tarde desta segunda (16), cerca de 50 pessoas ocuparam o vão do Masp com faixas em inglês

Por Veja São Paulo
Atualizado em 17 Maio 2024, 17h23 - Publicado em 16 fev 2015, 19h21

Cerca de 50 pessoas se reuniram na tarde desta segunda (16) no vão do Masp, na Avenida Paulista, para pedir intervenção militar no país. No Facebook, o protesto tinha 5 300 confirmados. 

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Em cima de um carro de som, o organizador da manifestação, Ronaldo Brasileiro, até tentou, em vão, convocar foliões de um bloco que acontececia do outro lado da rua. Além do governo Dilma Rousseff (PT), ele criticava a gestão da crise hídrica em São Paulo: “Gente, sem água não tem Carnaval, vocês têm que vir protestar também”. O trio elétrico de axé que tocava na Rua Peixoto Gomide, porém, impedia que a voz de Ronaldo atravessasse a Paulista. 

Era ouvido atentamente, porém, pela plateia do vão do Masp. “Quero que o Brasil tenha uma governabilidade digna, diferente do que acontece nesses países da América ‘Latrina'”, afirmou a ornamentadora de fantasias de teatro Carolina Soares. 

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Carolina segurava um cartaz escrito em inglês com os dizeres “We want Dilma in jail” (Queremos Dilma na cadeia). “Coloquei em outra língua para ficar mais fácil a divulgação no Facebook”, explicou. A mesma ideia teve a manifestante Ana – ela não quis informar sobrenome, idade e profissão -, que escreveu “We live under a fake democracy” (Nós vivemos em uma falsa democracia). “Tenho amigos de fora que precisam saber o que acontece. A nossa democracia não está funcionando”, disse. 

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O modelo Bryan Marczewski, de 23 anos, é outro apoiador de um governo militar no país. “O que aprendemos na escola é uma história inventada. Meus avós viveram aquela época (da Ditatura Militar, que durou de 1964 a 1985) e me contaram só coisas positivas. Quem não gostou daquele período era desordeiro, não era de bem, digamos assim”.

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