Promotoria protocola ação contra participantes de “motociata” de Bolsonaro

Entre os acusados de violarem medidas sanitárias estão o ex-ministro Ricardo Salles, Tomé Abduch e Estevam Hernandes Filho

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
11 jan 2022, 18h04

Presidente Bolsonaro participa de motociata com apoiadores em São Paulo (CNN Brasil/Reprodução)

O promotor de Justiça Arthur Pinto Filho, da Promotoria de Direitos Humanos da Capital, protocolou uma ação civil pública contra os envolvidos de participação na motociata promovida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em junho de 2021 na cidade de São Paulo.

Segundo a denúncia, os organizadores do evento, assim como Bolsonaro, parte de seus ministros e integrantes de sua base de apoio estimularam aglomerações e dispensaram o uso de máscara, o que afrontou decretos vigentes devido à pandemia de Covid-19.

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“Os requeridos descumpriram e incentivaram massa de pessoas a violar tais deveres, gerando sério prejuízo à saúde da população paulista”, escreveu o promotor na petição inicial.

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No total a ação acusa 13 pessoas. Entre eles, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles; o líder da igreja Renascer em Cristo, Estevam Hernandes Filho; o porta-voz do Movimento Nas Ruas, Tomé Tomé Abduch; e o empresário bolsonarista Jarkson Vilar da Silva, organizador da motociata.

A ação pede a condenação dos acusados e o pagamento de valores que, juntos, somam R$ 800 mil.