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Procon notifica centro comercial na Zona Oeste acusado de racismo

Órgão de defesa do consumidor quer saber quais condutas foram tomadas em relação a segurança que abordou criança negra que estava com a mãe

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2022, 19h07 - Publicado em 30 mar 2022, 18h46

O Procon-SP notificou um pequeno conglomerado de lojas localizado em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, onde um segurança abordou uma criança negra de 10 anos que ia comer um brigadeiro com a mãe. O profissional disse que o garoto não poderia pedir no local, fato que  que causou a ira de sua mãe, a a jornalista especializada em vinhos Suzana Barelli, de 54 anos.

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No entendimento dela, trata-se de um caso de racismo, já que ela é branca, e o filho adotivo, negro. Segundo contou à Vejinha, o garoto nem conseguiu colocar o doce na boca e já foi abordado.

O Centro Comercial Instant Center, responsável pelo espaço, terá até o dia 5 de abril para explicar, entre outras coisas, quais providências foram tomadas junto ao funcionário; como é feito o critério de contratação de pessoal, mesmo o terceirizado; quais são os manuais de procedimentos internos de segurança e abordagem das pessoas e ainda terá que comprovar como é a rotina de treinamento dos seguranças e outros prestadores de serviços.

O caso ocorreu na última sexta-feira (25). Segundo relatou Suzana, era costume dos dois irem até o local para comer um brigadeiro, rotina que não deve se repetir, segundo a mãe.

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Em nota emitia na última segunda-feira (28), a empresa disse lamentar profundamente o ocorrido e que repudia atos de discriminação, preconceito e violência. (leia a íntegra abaixo)

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Em um vídeo, o homem –que não teve a sua identidade revelada– diz que a sua função é a de tirar pessoas que ficam “pedindo coisas” do local, o que foi confirmado por uma funcionária do escritório da Instant Center.

A doceria em que eles estavam era a Amor aos Pedaços, que disse repudiar veementemente qualquer forma de discriminação.

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Em nota assinada por Carolina Ishikawa, superintendente do Instant Center, a empresa informou que apurou detalhadamente o caso e acionou as equipes internas, além da empresa de segurança terceirizada.

“Em reunião com os envolvidos, a Instant Center defende o treinamento e a reciclagem de profissionais para que fatos como o que ocorreu não se repitam”, informou.

 

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