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Casal encontra fezes de rato em panetones comprados em promoção

Consumidores registraram queixa em delegacia no litoral de São Paulo; pelo menos oito unidades apresentavam perfurações

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h57 - Publicado em 11 jan 2021, 12h00
Panetones perfurados em porta-malas
Situação desagradável: panetones perfurados e com fezes de rato dentro (Arquivo pessoal/Veja SP)
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O gerente comercial Wellington Souza de Melo, 35, comprou junto com sua mulher 25 panetones em uma das lojas do atacadista Assaí, em Praia Grande, litoral de São Paulo. O casal não contava com uma surpresa desagradável ao aproveitar, no último sábado (9), a promoção da loja: em pelo menos 8 unidades havia perfurações nas embalagens e fezes de rato nos produtos. 

“Compramos uma boa quantidade de panetones para fazer doação. Até distribuímos alguns para os vizinhos. As crianças começaram a comer e, quando fomos pegar as outras caixas do porta-malas, vimos rasgos nas caixas. Até que nós vimos um buraco gigantesco no panetone, com um monte de sujeira dentro e fezes de rato”, conta Melo em entrevista ao UOL.

Ele demonstrou preocupação com a situação. “Graças a Deus o panetone que os meus filhos comeram não estava violado. Depois vimos isso. Mas e se eles tivessem comido o panetone com fezes de ratos?”

O gerente relata que, ao perceber as violações, retornou ao atacadista e chamou o gerente para ver as embalagens. “Mostramos a mercadoria que ainda estava fechada. Ele abriu e estava lá o panetone, todo comido, com buraco, cheio de sujeira. Ele viu e nos ofereceu para trocar. Falamos que não queríamos. Ele disse que só poderia fazer isso e nós dissemos que iríamos prestar queixa”.

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O caso foi registrado na delegacia-sede de Praia Grande como crime contra as relações de consumo. Todos os panetones contaminados serão encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, onde devem ser examinados. A família está bem e não foi preciso atendimento médico.

Em nota, a Assaí informou que as condições relatadas não condizem com o padrão operacional da companhia. Ela também afirmou que, ao ser procurada pelos consumidores, colocou-se à disposição para realizar o ressarcimento integral do valor mediante a apresentação da nota fiscal.

“Ressaltamos que o produto apresentado é comercializado fechado, sem manipulação pela loja, e que todas as unidades foram preventivamente retiradas da área de vendas e encaminhadas para a análise técnica”, explica a rede.

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