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Net diz que demitirá funcionários envolvidos em casos de assédio

Empresa pediu que cliente abordada via WhatsApp por atendente registre boletim de ocorrência; Vivo pretende investigar denúncias divulgadas na internet

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 1 jun 2017, 16h50 - Publicado em 28 Maio 2015, 10h46
Mensagens telemarketing por Whatsapp
Mensagens telemarketing por Whatsapp (Reprodução Facebook/)
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As empresas de telefonia Net, Tim e Vivo divulgaram notas de esclarecimentos sobre o caso de clientes que receberam mensagens de funcionários via WhatsApp. A Net informou que está averiguando o fato e “tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas de nossos clientes”.

O caso ganhou repercussão na última terça-feira (26), após a jornalista Ana Prado, de 26 anos, divulgar em sua página no Facebook mensagens enviadas por um atendente da Net minutos depois de ele tentar vender um pacote promocional. Nas mensagens, o funcionário elogiou a voz da cliente, disse que viu foto e dados e fez piadas quando ela a ameaçou processá-lo. A postagem foi compartilhada mais de 3 000 vezes e outras pessoas, encorajadas pela atitude da jornalista, divulgaram mais denúncias contra funcionários da Net e outras envolvendo as empresas de telefonia Tim e Vivo.

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Em um dos casos, um homem cita uma atendente da Vivo que teria mandado uma mensagem elogiando a voz do cliente, seguida por um desenho de coração. Por meio de nota, a Vivo informou que os “os casos mencionados pela reportagem encontram-se em apuração interna e estão totalmente desalinhados com as práticas e valores da empresa. Se for constatada a conduta incorreta dos atendentes, a companhia tomará as medidas administrativas cabíveis”. Também pretendem reforçar a orientação aos profissionais sobre segurança da informação.

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Assédio Tim
Assédio Tim ()

A Tim informou que “repudia o uso indevido de informações pessoais dos seus clientes” e que não foi acionada na época sobre o caso divulgado pelas redes sociais em 2013, quando um cliente disse ter recebido “cantadas” via WhatsApp depois de atender uma ligação sobre a sua fatura. 

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