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Namorada é suspeita de matar companheiro com agulha de narguilé

O casal teria discutido por causa de um pastel de feira; garota disse que tentou se defender de uma agressão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h31 - Publicado em 22 set 2020, 14h27
 (Arquivo Pessoal/Reprodução)
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Uma garota de 19 anos é suspeita de matar o namorado, Adailton Gomes, de 24 anos, com uma agulha de narguilé após uma discussão na última sexta-feira (18), em Aparecida de Goiânia, em Goiás.

A fatalidade ocorreu na casa da jovem. Segundo a polícia que investiga o caso, inicialmente havia a suspeita de que o namorado tinha sofrido um infarto. Entretanto, a equipe notou uma perfuração no mamilo esquerdo. O laudo cadavérico, que confirma a causa da morte, ainda está em processo.

“Foi um orifício muito pequeno no mamilo. Se realmente for essa a causa da morte, vai ter sido uma fatalidade absurda. Ele caiu de barriga no chão. Pessoal [agentes] pensou que foi uma morte súbita. Após o golpe ele caiu agonizando, mas ainda não temos uma conclusão”, explicou o delegado responsável ao G1.

O motivo da discussão parece ter sido banal. “O casal discutiu por causa de um pastel de feira. Parece que eles saíram para comer esse pastel sem ela querer. Ela teria ficado nervosa e eles começaram a discutir. Parece que era uma relação muito imatura”, continua o delegado.

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Para a Polícia Civil, a garota afirmou que o namorado tentou lhe atacar com um narguilé quebrado. Ela, em resposta, usou a agulha do instrumento para se defender, acertando o peito do rapaz. A agulha é usada para furar o papel de alumínio que encobre o carvão.

A mãe da vítima, Maria das Graças de Abreu, 46 anos, disse ao G1 que, após o ocorrido, a jovem se mudou do local em que morava e que nunca mais entrou em contato com a família. “Ela mudou enquanto eu velava meu filho. Quero justiça. Ela tirou um pedaço de mim. Não podia”, disse a mãe do jovem.

A garota, por não ter sido pega em flagrante, não foi presa. O caso segue sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios.

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