Marcelinho Carioca se pronuncia após liberação do cativeiro

Ex-jogador de futebol negou caso com mulher casada e disse que foi obrigado a gravar o vídeo sobre a suposta traição

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 19 dez 2023, 17h55 - Publicado em 18 dez 2023, 19h52

O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca negou nesta segunda-feira (18) que o sequestro que sofreu tenha sido causado pelo envolvimento com uma mulher casada. Hoje mais cedo, um vídeo do ex-atleta afirmando que havia se relacionado com a mulher foi divulgado nas redes sociais.

Em coletiva de imprensa, Marcelinho disse que foi obrigado a realizar a gravação em cativeiro. “Ela é minha amiga. […] Uma mulher guerreira, de fibra, uma mulher de família e trabalhadora, que nós não temos nada. Simplesmente amizade”, explicou.

Segundo seu relato, ele foi ameaçado com uma arma de fogo dentro do cativeiro e obrigado a gravar o vídeo sobre a suposta traição.

O ex-jogador ainda contou que foi abordado enquanto voltava para casa do show de Thiaguinho, em Itaquera, no último sábado (16). Ele se direcionava para a casa da amiga, com o objetivo entregar ingressos para o show de domingo (17) do cantor, quando três homens se aproximaram.

“Voltando para casa, eu moro em Arujá, e eu passando as informações e falando com ela e outras pessoas que iam para o show de domingo. […] [Foi] Questão de eu chegar e conversar com todo mundo que estava em frente à casa dela, chegaram três indivíduos e me abordaram. Tomei essa coronhada, na minha cabeça, depois não vi mais nada. Entrei no carro e já colocaram o capuz”, contou Marcelinho.

Ainda segundo o depoimento dele, os sequestradores pediram dinheiro e a senha do celular. O delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, informou, na coletiva, que foram efetuadas transferências via Pix e, no total, foram levados 40 mil reais. De acordo com o delegado, cinco pessoas foram autuadas em flagrante.

Marcelinho foi encontrado nesta segunda pela polícia em Itaquaquecetuba.