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Sete moradores de rua morrem na madrugada mais fria desde 2016

Dados são do Movimento Estadual dos Moradores em Situação de Rua; termômetros na capital chegaram a marcar 6ºC às 4h no Mirante de Santana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jun 2021, 16h00 - Publicado em 30 jun 2021, 15h59

Sete moradores de rua morreram nas madrugadas de terça e quarta-feira (30), segundo o Movimento Estadual dos Moradores em Situação de Rua. O órgão afirma que ao menos quatro óbitos aconteceram da madrugada do dia 30, a mais gelada na capital dos últimos cinco anos. Entre as sete vítimas, três estavam na região da Praça da Sé, uma próximo ao metrô Tiradentes, duas na Barra Funda e uma na Baixada do Glicério.

A prefeitura, porém, não atestou as mortes porque isso é responsabilidade do Instituto Médico Legal ou do Serviço de Verificação de Óbitos, ambos órgãos de nível estadual. Os óbitos serão investigados e só assim será possível saber se há relação, de fato, com o frio. 

Os termômetros na capital chegaram a marcar 6ºC às 4h no Mirante de Santana, abaixo da madrugada anterior, que teve temperatura de 11, 8ºC. A menor temperatura na capital em 52 anos foi registrada no dia 13 de junho de 2016, quando fez 3,5ºC.

Em outros pontos de São Paulo, a noite foi ainda mais fria. Em Engenheiro Marsilac, na Zona Sul, foi registrado apenas 1ºC às 4h e às 7h a temperatura caiu para 0ºC. Em Parelheiros, também na Zona Sul, a mínima foi de 3ºC, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.

Padre Júlio Lancelotti, conhecido pelos trabalhos sociais com pessoas em vulnerabilidade social, afirma que há uma crise humanitária em São Paulo. Nesta quarta-feira, ele distribuiu casacos e moletons para pessoas necessitadas na região da Sé.

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