Jovem que teve a testa tatuada à força é preso por furto

Ruan Rocha da Silva, de 18 anos, foi preso em flagrante neste sábado (24) após furtar desodorantes de um mercado em Mairiporã

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 26 mar 2018, 12h23 - Publicado em 26 mar 2018, 12h21

Ruan Rocha da Silva, de 18 anos, foi preso em flagrante neste sábado (24) após furtar desodorantes, segundo a polícia (Reprodução / YouTube/Veja SP)

Ruan Rocha da Silva, de 18 anos, foi preso em flagrante neste sábado (24) após tentar furtar desodorantes de um mercado em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Silva é o jovem que teve a testa tatuada por dois homens com os dizeres “ladrão e vacilão” em maio passado.

De acordo com o boletim de ocorrência, a situação aconteceu às 19h40 na Estrada Arao Sahm. O dono do estabelecimento informou que viu o rapaz colocando objetos dentro da calça. Quando Silva tentou sair do local, o comerciante o abordou e descobriu que ele tentou levar cinco frascos de desodorante.

A Polícia Militar foi chamada, levou os envolvidos para a Delegacia de Mairiporã e o caso foi registrado como furto a estabelecimento comercial. Silva foi solto após ter fiança no valor de 1 000 reais paga. Ele deverá responder em liberdade.

Cidades
Carro de MC Brisola bate em poste e motorista morre

Relembre o caso

Em maio de 2017, Silva foi marcado à força pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o colega Ronildo Moreira de Araújo, que eram seus vizinhos, em São Bernardo do Campo. Eles escreveram “ladrão e vacilão” na testa do jovem e disseram que Silva, então com 17 anos, havia tentado furtar uma bicicleta. A dupla está presa desde junho passado.

À época, o menor estava desaparecido há dez dias e a família informou que ele era usuário de drogas e não estaria gozando de suas plenas faculdades mentais.

Carvalho recebeu pena de três anos, quatro meses e quinze dias, em regime inicial semiaberto, por lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal. Já Araújo, vizinho do menor, deve cumprir três anos e seis meses em regime inicial fechado pelos mesmos crimes.