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Homem que espancou mulher com marreta no Metrô diz ter ouvido vozes

No boletim de ocorrência do caso, Luciano Silva afirmou que ouviu a vítima o chamar de ‘mulher ou gay’

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 abr 2021, 19h01

Luciano Silva, homem que agrediu subitamente uma passageira com uma marreta no metrô na madrugada de segunda-feira (26), disse que ouviu “vozes” antes da agressão. Segundo o boletim de ocorrência do caso, o homem teria ouvido Roseli Bispo o chamar de ‘mulher ou gay’. Roseli não resistiu aos ferimentos e morreu.

“Ao ser questionado [pelos seguranças do Metrô], o suspeito Luciano Gomes da Silva disse que ‘fazia uso de medicamento controlado e ouviu vozes falando que a vítima dizia que ele seria mulher ou gay’ (sic), instante em que agrediu a mesma com a marreta que trazia consigo”, informa trecho do documento feito pela Polícia Civil. O crime é investigado como homicídio pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na Zona Oeste.

Luciano dará depoimento assim que tiver alta do Hospital Santa Casa, para onde foi encaminhado após ser agredido por passageiros revoltados com a situação. Ele está sob escolta policial no local e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta terça-feira (27). 

Mesmo sem ter sido interrogado pela investigação, Luciano foi indiciado indiretamente pelo assassinato da vítima. A polícia está analisando câmeras de segurança que possam ter gravado o crime dentro do vagão ou o momento em que Luciano foi agredido por passageiros e, depois, detido pelos seguranças do Metrô. Também serão ouvidas testemunhas do caso.

Em nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que “uma das testemunhas contou que o aposentado estava em pé e de repente, armado com uma marreta, foi para cima da vítima, que estava sentada”, o que mostra o caráter súbito da agressão de Luciano a Roseli, que estava sentada no momento da agressão.

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“O Metrô repudia qualquer ato de violência e pede aos passageiros que denunciem ações inadequadas e comportamentos suspeitos a um funcionário ou pelo SMS-Denuncia (11 97333-2252) ou pelo aplicativo METRÔ CONECTA. O SMS-Denuncia e o aplicativo METRÔ CONECTA garantem total anonimato aos denunciantes”, diz o Metrô. 

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