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‘Guru da Meditação’ é alvo de nova investigação do MP de São Paulo

Tadashi Kadomoto é acusado de abusar sexualmente de ex-alunas; promotoria investiga se equipe do terapeuta sabia dos casos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 nov 2020, 11h54 - Publicado em 2 nov 2020, 11h52

Uma nova investigação para apurar denúncias de abusos sexuais contra o terapeuta transpessoal, conhecido como ‘Guru da Meditação‘, Tadashi Kadomoto, foi aberta pelo Ministério Público de São Paulo. A promotoria investiga também integrantes que faziam parte de sua equipe. O profissional segue afastados de suas atividades.

A investigação, que está em fase inicial, foi aberta depois que mais quatro mulheres prestaram depoimentos relatando que foram vítimas de abusos sexuais durante treinamentos do Instituto Tadashi Kadomoto e sessões de terapia individuais. Até o momento, ele responde na Justiça por cinco estupros.

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Segundo a promotoria, a equipe de Tadashi tinha mais de 20 profissionais, que acompanhavam os tratamentos e cursos das mulheres que fizeram as denúncias.

Kadomoto se tornou réu depois que uma ex-aluna o denunciou no Ministério Público no fim de 2019. De acordo com reportagem exibida pelo Fantástico e pela Globonews, a vítima procurou o terapeuta para tratar de distúrbios alimentares. Na matéria, ela afirma que sofreu vários abusos sexuais durante sete anos em que esteve em tratamento e treinamento como estagiária. A promotoria denunciou Kadomoto depois de ouvir outras testemunhas e coletar provas.

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O advogado de defesa, Alexandre Wunderlich, publicou uma nota sobre o caso, afirmando que Tadashi nega os crimes. “O sr. Tadashi Kadomoto reafirma sua indignação com as acusações envolvendo sua conduta profissional e confia na Justiça. Por decisão pessoal, o sr. Tadashi está afastado de suas atividades, focado em organizar a sua defesa, para que essa situação seja esclarecida o mais rapidamente possível. Em mais de 30 anos de atuação, o sr. Tadashi jamais teve qualquer questionamento sobre sua conduta profissional e, convicto de sua inocência, agradece às manifestações de apoio que vem recebendo de todos os que o conhecem e confiam no seu trabalho”, disse.

Tadashi atuava há quase 30 anos fazendo terapia transpessoal, que usa hipnose, meditação, regressão e relaxamento.

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