Filipe Sabará desiste de candidatura à prefeitura de São Paulo

"Minha participação na disputa para o cargo de prefeito municipal de São Paulo se encerra, mas meu propósito de servir ao povo paulistano permanece intacto"

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 30 out 2020, 09h48 - Publicado em 30 out 2020, 09h32

Filipe Sabará, que era candidato a prefeito de São Paulo, desistiu da corrida eleitoral e pediu sua desfiliação do Partido Novo. Ele teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) no domingo (25) e já havia sido expulso do partido na quinta-feira (21).

Em carta divulgada na noite de quinta-feira (29) ao partido, ele falou sobre a situação. “Minha participação na disputa para o cargo de prefeito municipal de São Paulo se encerra, mas meu propósito de servir ao povo paulistano permanece intacto”, disse Sabará.

No dia em que desistiu da disputa, o TRE-SP havia removido sua propaganda eleitoral na TV. “Fui atropelado pelo Diretório Nacional do Partido, através do seu órgão chamado Conselho de Ética Partidária – CEP, que, devendo prezar pela ética, tentou, de todas as formas, por meio de processos claramente contraditórios e frágeis, me expor, ferir minha honra e me fragilizar”, afirmou.

Fui expulso do Partido “novo”, por não aceitar ser obrigado a pensar como um dos fundadores, João Amoedo, que ataca o Presidente Bolsonaro o tempo todo (no Twitter) e defendi as boas ações do Gov. Federal, sempre que entendi que deveria.

— Filipe Sabará (@filipesabara) October 26, 2020

Continua após a publicidade

Entenda

Na quinta-feira (21), o Novo havia expulsado Sabará da sigla alegando inconsistências em seu currículo. Mesmo assim, a candidatura seguia válida. A decisão do TRE-SP veio no domingo (25), após a vice Marina Helena desistir da chapa e o Partido Novo não indicar substituto. Ainda cabia recurso, mas Sabará optou por desistir da corrida. As rusgas com o Partido Novo começaram após Filipe Sabará sair em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista à Vejinha, ele disse que Bolsonaro se saiu melhor na condução da pandemia do que João Doria (PSDB), o que causou rebuliço interno no partido.