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Expoazeite: a feira do azeite

Com 25 estandes e 200 variedades do óleo de oliva, evento pretende atrair consumidores, varejistas e produtores

Por Isabella Villalba
Atualizado em 5 dez 2016, 18h37 - Publicado em 11 set 2010, 01h59

Nos últimos cinco anos, o consumo de azeite no Brasil praticamente dobrou, como um dos resultados do surgimento de uma nova classe média, que o acrescentou ao cardápio. Mesmo assim, a média per capita é de apenas 200 mililitros anuais. “Em outros países, esse número é de 2 litros por pessoa”, afirma Paulo Jimenez, CEO do grupo La Rioja, um dos maiores importadores do Brasil. Ou seja, ainda há muito espaço para crescer. Descobrir os melhores caminhos para aproveitar a curiosidade dos paulistanos acerca do óleo de oliva é uma das prioridades da Expoazeite, feira que chega à sua quarta edição na segunda (13) e na terça (14), no Centro Fecomércio de Eventos, na Bela Vista.

Entre os 25 expositores, há de especialistas no cultivo da oliveira a produtores da versão extravirgem — a mais nobre, obtida na primeira prensagem das azeitonas. Dois ciclos de palestras estão programados. A ideia é discutir a expertise de exportadores como Portugal e Espanha, além de ouvir relatos de quem tem menos tempo no ramo, caso de empresas do Chile, do Uruguai e, claro, do Brasil. O gaúcho José Alberto Aued, por exemplo, virá contar sobre sua experiência na criação de um dos primeiros azeites experimentais nacionais. Pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e coordenadora do projeto Oliva São Paulo, Edna Ivani Bertoncini aponta como um dos desafios brasileiros para o setor não perder a chance de conquistar os novos consumidores. “Ainda não há tanto conhecimento técnico, mas temos uma nova camada da população interessada.”

Fisgar parte dessa clientela é outra das missões a que se propõe a Expoazeite. Não à toa, o acesso ao evento será gratuito, por exemplo. Além disso, haverá degustação de algumas das 200 variedades do óleo de oliva. O processo funciona de maneira semelhante à do vinho: deve-se provar um gole do produto. Existe, aliás, um copinho especialmente criado para esse fim. “Ainda há estranhamento das pessoas ao tomar o azeite puro, mas é o correto”, conta Patricia Galasini, organizadora da feira. Outro atrativo: Vitor Fratini, especialista no assunto, dará plantão para tirar dúvidas dos visitantes. “Queremos que o consumidor veja a diferença entre o produto de qualidade e aquele que ele comprava antes”, diz ele.

 

DESTAQUES DAS PALESTRAS

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SEGUNDA (13)

10h – As pesquisadoras Juliana Rolim e Salomé Teramoto, da Apta, traçam o histórico da cultura de oliveira no Brasil

11h – As condições climáticas do estado de São Paulo para a produção de azeite são o tema do encontro com a especialista da Apta Angélica Preto Pântano

16h – O produtor José Alberto Aued conta sua experiência com a agricultura da oliveira no Rio Grande do Sul

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TERÇA (14)

10h – O representante da empresa Agroland Mathias Notti explica como funciona a produção de azeite no Uruguai

12h – Alvaro Cortese, gerente comercial da exportadora Olivares de Quapu, fala sobre a extração do óleo da azeitona no Chile

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