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“Ele pensou que ia morrer”, diz pai de estudante baleado na USP

Alexandre Cardoso levou um tiro durante tentativa de assalto na Cidade Universitária; policiamento comunitário no local começará na próxima segunda (7)

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 5 dez 2016, 12h06 - Publicado em 3 set 2015, 00h03
USP FFLCH
USP FFLCH (Divulgação/)
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Na noite dessa terça (1º), o aposentado Alberto Cardoso, de 62 anos, comemorava com alguns familiares o aniversário do filho mais velho quando recebeu uma ligação: “Corre para o Hospital Universitário que o Alexandre (Cardoso) foi baleado”. O advogado e estudante do curso de letras levou um tiro por volta das 21h dessa terça (1º), após ser abordado por três menores na Cidade Universitária, no Butantã, em Sao Paulo.

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Após ser baleado, o homem ainda conseguiu correr e pedir ajuda, mas depois caiu. “Ele disse que não poderia comparecer ao jantar porque precisava ir para a faculdade. Foi um choque. Minha mulher ficou desesperada”, disse Alberto. “Ele achou que ia morrer.”

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Alexandre foi operado por volta das 22h30 de terça e encaminhado para o quarto na madrugada desta quarta. “Poderia acontecer comigo, mas não com meu filho”, lamentou o pai.  

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Cunhada do estudante, Sara Andrade, de 23 anos, disse que ele sente dores no corpo por causa da cirurgia e respira com dificuldade, mas está fora de perigo. “Os médicos avisaram que ele receberá alta nos próximos cinco dias”.

Alexandre cursa o 4º período do curso de letras e trabalha em um escritório de advocacia na capital. Gosta de literatura e dá aulas em um projeto social na comunidade de Paraisópolis.

Em depoimento registrado n 91° Distrito Policial de Ceagesp, um policial informou que um dos menores tentou fugir em um ônibus. Com o rapaz, o oficial encontrou um revólver calibre 22. 

Mudanças 

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Confira as últimas notícias

Em visita ao reitor Marco Antonio Zago, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, informou que o novo modelo de policiamento entrará em vigor na próxima segunda (7). “É importante iniciar imediatamente”, disse.

A Polícia Comunitária terá de 80 a 120 policiais. Conforme o que já foi definido, os oficiais que vão atuar na USP serão jovens – na faixa etária dos alunos da universidade.

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