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Estudante é baleado em tentativa de assalto na USP

O crime aconteceu na noite desta terça (1º) perto da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h07 - Publicado em 2 set 2015, 00h25

Um estudante da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) foi baleado na noite desta terça-feira, 1, em uma tentativa de assalto dentro do câmpus, no Butantã, zona oeste de São Paulo.

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Alexandre Simão de Oliveira Cardoso, de 28 anos, aluno do 4º ano do curso de Letras, passou por cirurgia. De acordo com a polícia, ele não corria risco de morrer. A assessoria da universidade informou que os criminosos abordaram o aluno nas proximidades do prédio em que ele estuda.

Segundo a Polícia Militar, eram 20h58 quando ela recebeu um chamado sobre um crime, na Avenida Professor Luciano Gualberto. Estudantes relataram que Cardoso saíra da sala mais cedo, antes de a aula acabar, e estava indo embora do câmpus, dirigindo-se ao seu Fox, parado na frente do prédio da Letras, quando foi abordado pelos bandidos.

De acordo com a USP, o aluno levou um tiro nas costas, que atravessou seu tórax. Ele foi socorrido pela Guarda Universitária no local e, depois, encaminhado para o Hospital Universitário (HU), onde passou por cirurgia. A polícia ainda investiga se ele reagiu ao assalto.

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Segundo a universidade, a Polícia Militar foi chamada. Diversas viaturas foram ao câmpus procurar os bandidos. Durante as buscas três adolescentes suspeitos do crime foram detidos pelos policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e por homens do 16º Batalhão. Dois deles estavam fora da Cidade Universitária quando foram detidos e o terceiro, em um ônibus dentro do câmpus – esse último estava armado com um revólver calibre .22, que estava com uma cápsula deflagrada.

Os detidos, segundo os policiais militares, confessaram o crime no momento da detenção, mas teriam voltado atrás da versão em depoimento na delegacia. O trio foi levado pelos policiais ao plantão do 91º Distrito Policial (Ceasa). Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prestam apoio nas investigações do caso. A polícia buscava testemunhas que pudessem reconhecer os suspeitos.

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Três alunas de Letras chegaram a ser ouvidas, mas estavam a 300 metros do local da ocorrência e relataram apenas ter ouvido o disparo e pessoas correndo pelo matagal próximo.LiberadosEstudantes de Letras disseram que algumas salas de aula do prédio foram liberadas mais cedo, por causa do ocorrido.

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“Eu estava na sala quando alunos do Centro Acadêmico do curso de Letras (Caell) entraram e pediram para falar com o professor. Ele deixou para nós decidirmos se queríamos ficar. A minha sala optou por continuar a aula”, afirmou Brenda Morais, de 22 anos.

De acordo com Brenda, os integrantes do Caell informaram o que havia acontecido. E disseram que existia a chance de os criminosos ainda estarem circulando pelo câmpus. Gabriela Miragaia, também de 22 anos, explicou que não houve correria nem pânico. “Não teve tumulto. Teve gente que diz que ouviu os tiros, e uma amiga minha disse que viu o menino ensaguentado no abdome. Ele tinha saído às 21 horas e foi para o estacionamento. Algumas pessoas relataram que ele pediu socorro (depois de ser baleado)”, disse.

A USP e a Secretaria da Segurança Pública vão adotar um novo modelo de policiamento no câmpus Butantã. A Polícia Comunitária, que terá de 80 a 120 policiais, deve entrar em funcionamento neste mês. Conforme o que já foi definido, os PMs que vão atuar na USP serão jovens – na faixa etária dos alunos da universidade.

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