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Doria faz parceria com McDonald’s para empregar moradores de rua

As vagas já começaram a ser preenchidas por meio de um projeto iniciado com seis pessoas selecionadas pela SMADS

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 17 mar 2017, 12h07 - Publicado em 17 mar 2017, 12h06
McDonalds
Doria e McDonald's: parceria para empregar moradores de rua (Marcelo Ximenez/Folhapress/Veja SP)
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O prefeito João Doria (PSDB) anuncia nesta sexta-feira (17) uma nova parceria com a iniciativa privada dentro do programa Trabalho Novo, desta vez com o McDonald’s, que se comprometeu a empregar 100 moradores de rua da capital em sua rede de lanchonetes.

As vagas já começaram a ser preenchidas por meio de um projeto-piloto iniciado com seis pessoas selecionadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMADS). O tucano deve conhecer três delas na tarde desta sexta, em uma unidade da lanchonete na região central.

De acordo com o secretário adjunto, Filipe Sabará, a maior cadeia de fast food do mundo se comprometeu a “regionalizar a oferta”, ou seja, levar em consideração o local onde as pessoas vivem na hora de abrir as vagas. “Esse é um dos focos do nosso programa, não afastar as pessoas de seu convívio”, disse. “Um outro aspecto é obter o compromisso das empresas envolvidas de que esses profissionais serão atendidos por um setor de recursos humanos paralelo, criado especialmente para acompanhá-los no dia a dia.”

Essa espécie de monitoramento é considerada essencial pela gestão Doria para que o programa obtenha sucesso e alcance a meta de empregar 20 000 pessoas que dormem nas ruas ou nos 83 albergues da prefeitura. Segundo Sabará, o “RH compartilhado” também vai ajudar na manutenção dos empregos ofertados. “Tem muita gente qualificada nas ruas. O que temos de fazer é dar a essa população uma porta de saída, uma opção.”

Para alcançar uma vaga, os moradores de rua selecionados pela SMADS têm de passar obrigatoriamente por uma capacitação emocional de quarenta horas, sob o comando da Rede Cidadã, uma ONG com foco na geração de trabalho e renda. A intenção do curso é resgatar a autoestima das pessoas e a confiança profissional. Em seguida, estão consideradas aptas para participarem do processo de seleção das empresas e de posterior treinamento.

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“Quem consegue emprego tem a vaga garantida no albergue que costuma frequentar”, explica Sabará. É promessa de Doria reformar todos os centros de acolhida da cidade. O primeiro a passar por obras deve ser o albergue do Complexo Prates, no Bom Retiro, na área central.

Segundo o prefeito, quando o processo estiver finalizado, todos os equipamentos oferecerão acomodação individual, armários, lavanderia e áreas para capacitação profissional, atendimento de saúde e canil. A prefeitura diz ter conseguido até agora 5 500 vagas com a iniciativa privada – 123 pessoas já tiveram a carteira assinada e 150 passaram pelo curso.

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