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Curiosidades e atrações do Jabaquara e Campo Belo

Raízes quilombolas e nipônicas, o Aeroporto de Congonhas e o Santuário de São Judas Tadeu marcam a região

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Guilherme Queiroz
Atualizado em 12 mar 2018, 15h05 - Publicado em 9 mar 2018, 06h00

A imagem acima foi escolhida pelos leitores de VEJA SÃO PAULO para representar a beleza dos bairros. Inspire-se nela e poste também suas fotos usando a hashtag #BelezaCampoBeloJabaquara

A igreja mais querida da Zona Sul 

A Paróquia São Judas Tadeu (Arquivo Santuário São Judas Tadeu/Veja SP)

A Paróquia São Judas Tadeu foi fundada em 1940 pelo arcebispo dom José Gaspar de Afonseca e Silva, que também ergueu outras 24 igrejas na capital. Inicialmente, a sede ficava num pequeno salão na Avenida Felício Fagundes. Em 1944, foi transferida para um prédio na Avenida Jabaquara. O local seria elevado à condição de santuário em 1994, pelo então arcebispo dom Paulo Evaristo Arns. A festa anual da igreja é realizada em 28 de outubro, data em que se celebra o Dia de São Judas Tadeu.

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Tradição em compras 

Aberto em 1976, o Shopping Ibirapuera é o segundo mais antigo da capital. A seguir, algumas curiosidades sobre ele.

  • Tem a primeira loja da C&A na América Latina.
  • Entre 1995 e 1997, foi considerado pelo Guinness Book o maior shopping do Brasil.
  • A administração é feita pelos próprios lojistas.
  • Não possui salas de cinema.

Espaço cultural afro 

O Centro de Culturas Negras do Jabaquara (Sylvia Masini/Veja SP)

Muito antes de ser reconhecido como bairro, o Jabaquara era um amontoado de mata deserta que servia de esconderijo aos escravos que buscavam a liberdade. Daí vem o nome do lugar, que significa rocha e buraco e também Mata dos Negros Fujões em tupi-guarani. A presença afro-brasileira na região inspirou a criação do Centro Cultural Jabaquara, aberto em 1980 e rebatizado de Centro de Culturas Negras do Jabaquara, em 2016.

Considerado o principal estabelecimento cultural da região, o local recebe cerca de 80 000 visitantes anualmente e conta com biblioteca. O projeto foi modelo para o Centro Cultural São Paulo, inaugurado dois anos mais tarde.

O terreno de 11 000 metros quadrados de área verde abriga ainda a Casa Sítio da Ressaca, construção bandeirante do século XVIII tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de S.Paulo (Condephaat) desde os anos 70. Também faz parte do complexo cultural a Biblioteca Paulo Duarte, que possui um acervo de mais de 2 000 obras sobre o tema.

Bola no arco 

O maior estádio do mundo dedicado ao gateball fica no Jabaquara (Arquivo Secretaria Municipal de Esportes/Veja SP)

Fica no Jabaquara o maior estádio dedicado ao gateball (ou gueitebol, como preferem os jogadores) em todo o mundo, com dezesseis quadras. Muito parecido com o críquete, esse esporte japonês divide os participantes em dois grupos. O objetivo é acertar as bolinhas por vários arcos até chegar ao goal pole, o desfecho. Está instalado na Rua Leonardo da Vinci, 1551.

Pouso mais tranquilo 

Aeroporto de Congonhas no ano de sua inauguração (Divulgação/Veja SP)

Na década de 20, o Campo de Marte, então o único aeroporto da cidade, sofria com constantes alagamentos. Em 1935, o governo do estado realizou um estudo para encontrar outro local, e escolheu uma área no Campo Belo. No ano seguinte seria inaugurado o campo de pouso que homenageia o visconde de Congonhas do Campo, o primeiro governante da província de São Paulo.

Famoso pelo piso que lembra um tabuleiro de xadrez, o espaço teve alguns de seus setores tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de São Paulo. Em janeiro, quase 2 milhões de embarques e desembarques foram realizados ali.

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