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“Fazer barulho por causa disso não vai mudar nada”, diz dono da St. Louis

Lanchonete no Jardim Paulista foi assaltada na noite da última quinta-feira (25)

Por Juliana Deodoro e Marcus Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 15h47 - Publicado em 26 jul 2013, 15h29

O proprietário da hamburgueria St. Louis, que foi assaltada na noite da última quinta-feira (25), Luiz Cintra, afirmou nesta sexta que o importante agora é “tocar a vida” e que manifestações contra a série de arrastões a restaurantes da cidade não vão mudar a situação. Um protesto organizado pela chef Danielle Dahoui está marcado para o dia 4 de agosto.

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Luiz Cintra estava no local durante o arrastão. Ele contou que os assaltantes mascarados disseram que não queriam machucar ninguém. Os bandidos roubaram apenas objetos dos clientes e não se dirigiram ao caixa do restaurante. Segundo o proprietário, ele e seus funcionários já esperavam que algo pudesse acontecer. “Vários lugares já foram assaltados. O que me entristece é ver que ontem (25), depois do acontecido, os clientes estavam tranquilos, como se fosse normal. Assim como foi aqui, poderia ter sido em um semáforo.”

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Fechar o St. Louis ou contratar seguranças armados, segundo ele, não são opções a partir de agora. “A gente é obrigado a aceitar que o país esta vivendo um momento complicado e temos que entender e tocar a vida. Temos funcionários, é um negocio que sustenta famílias”, disse. “Vamos mudar nossas rotinas de horário, fechar mais cedo, atender menos clientes, não tem problema nenhum. Vamos para o padrão europeu e americano de funcionamento.” Para Cintra, parte da segurança depende ainda da postura dos clientes, de tirar o estímulo para os assaltos.

Protestos

Danielle Dahoui, chef e proprietária do Ruella, que foi invadido no dia 30 de maio, organiza uma passeata contra os arrastões que estão acontecendo nos restaurantes da cidade. A manifestação está programada para o dia 4 de agosto, às 11 horas, na Praça da Sé. Apesar de elogiar a atitude, o proprietério do St. Louis não estimula a inicitiva. “A solução para este problema passa por uma reforma estrutural tão forte no pais que não é uma manifestação que vai resolver. Acho bacana, iniciativa legal, mas isso não vai trazer mais segurança pra gente. Fazer barulho por causa disso não vai mudar nada.”

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