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Americana que marcou dia para morrer visita o Grand Canyon

Diagnosticada com um câncer agressivo no cérebro, Brittany Maynard decidiu dedicar seus últimos dias para fazer viagens

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h53 - Publicado em 30 out 2014, 08h36

Diagnosticada com um tipo muito agressivo de câncer no cérebro, a psicóloga e educadora americana Brittany Maynard, de 29 anos, tomou a decisão polêmica de agendar o dia 1º de novembro para morrer.

Para aproveitar seus últimos dias de vida, a americana tem se dedicado a viagens. Só neste ano, ela já foi ao Alasca, visitou o vulcão Yellowstone e a mais recente foi conhecer o Grand Canyon.

Na última semana, Brittany conheceu o parque nacional no estado do Arizona e postou uma foto em seu perfil no Facebook. “Um dia lindo ao lado da minha família em uma das mais fabulosas maravilhas naturais do mundo”, escreveu ao lado da imagem.

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Em janeiro deste ano, Britanny, recém-casada, começou a sentir fortes dores de cabeça há cerca de um ano. Os médicos a diagnosticaram com gliobastoma, uma forma de turmor cerebral que cresce de forma acelerada e não tem cura. Com os resultados dos primeiros exames, foram dados poucos anos de vida para a psicóloga; nos seguintes, o câncer se mostrou ainda mais espalhado, reduzindo a expectativa de vida para apenas alguns meses.

 

“Quero estar com minha família mais próxima, meu marido, minha mãe, meu padrasto e minha melhor amiga. Vou morrer no quarto que divido com meu marido com as pessoas que amo ao meu lado, me paz, com uma música que gosto tocando ao fundo”, contou Britanny. Ela gravou um depoimento em vídeo para a Compassion Choices, que defende a legalização da eutanásia em todos os estados americanos – hoje, apenas cinco permitem a prática. Um deles é o Oregon, para onde a psicóloga natural da California se mudou após descobrir que não teria mais do que seis meses de vida.

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Em diversas entrevistas, Brittany disse que a data escolhida, 1º de novembro, não é totalmente rígida, mas um estímulo para tentar viver bem pelo menos até este dia. “Pode ser que eu esteja viva no dia 2 de novembro, pode ser que não”.

No vídeo, ela mostra os remédios que pretende tomar. “Eu não acordo todo dia e fico olhando para eles”, diz, soltando uma pequena risada. “Estão em um lugar seguro e eu sei que estarão ali quando precisar”.

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