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Alunos do Mackenzie e da FGV protestam pedindo volta das aulas presenciais

Estudantes que alugaram apartamentos na capital reclamam que a manutenção do ensino à distância foi divulgada pouco tempo antes do início das aulas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 fev 2022, 23h08 - Publicado em 7 fev 2022, 21h58

Alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Fundação Getúlio Vargas realizaram protestos pedindo a volta das aulas presenciais. O caso ocorre após as reitorias das duas instituições anunciarem a continuidade do ensino à distancia após o aumento no número de casos da Covid-19.

No caso dos estudantes do Mackenzie, o protesto ocorreu no último sábado (5). Alunos colaram faixas nas grades no campus da entidade que fica localizado na Rua Consolação, na região central da capital paulista. “Alunos dentro das universidades, já!”; “todos vacinados, exigimos aulas presenciais”, dizem alguns dos textos.

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A instituição fixou o ensino à distância pelo menos até 12 de março. O anúncio, no entanto, foi feito pela universidade no dia 24 de janeiro, pouco tempo antes do início do semestre e causou revolta entre os alunos, em especial nos que são de fora da capital paulista e alugaram apartamentos para estudarem de forma presencial.

Imagem mostra prédio do Mackenzie, com grades na parte da frente e cartazes colados nas grades, pedindo volta das aulas presenciais
Protesto no Mackenzie pedindo a volta das aulas presenciais (Victor Duarte Balducci/Divulgação)

“Eu tinha terminado de montar meu apartamento no dia anterior da comunicado”, diz Victor Duarte Balducci, 20, estudante de direito, que mora em Santos, no litoral paulista.

Procurado, o Mackenzie afirmou que a decisão da manutenção no ensino à distância foi tomada levando “em consideração a proteção à saúde de todos os mackenzistas, assim como da sociedade de modo geral, tendo em vista o caráter comunitário da Covid-19. (Também) visou evitar que um eventual fluxo de contágios dentro da instituição e, em especial, entre seu corpo docente pudesse resultar numa possível suspensão das aulas”.  A universidade afirmou espera que o formato online dure, no máximo, quatro semanas.

“A UPM compreende e se solidariza com a frustração da parcela de seus alunos que desejava um retorno imediato a modelos híbridos ou presenciais. A universidade reconhece que nada é capaz de superar, em termos cognitivos e relacionais, a oportunidade da interação presencial”, prossegue a universidade.

No caso da FGV, o ato ocorreu no campus da Bela Vista, na Rua Itapeva, nesta segunda-feira (7). “EAD mais caro do Brasil”, dizia o cartaz de um dos alunos. A crítica dos estudantes é parecida: a instituição teria anunciado aulas presenciais em fevereiro, mas depois retrocedeu e divulgou a volta para 14 de março.

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“Entrei na FGV em 2020. Foram 2 anos basicamente online. E no começo desse ano a FGV tinha anunciado que ia retornar com aulas 100% presenciais. Todo mundo ficou frustrado, exatamente por essa decisão ter sido feita dois dias depois da matrícula (9 de janeiro). Muita gente não ia continuar o curso se fosse online. Na minha sala metade é de fora de São Paulo e se programaram para conseguir contratos de aluguéis, e contrato de aluguel não dura 1 mês”, conta a estudante de administração de empresas, Anna Helena Martins, 19, que conta que a mensalidade do seu curso gira em torno dos 6 000 reais.

Em nota para a imprensa a FGV afirmou que a medida “visa garantir a segurança dos seus estudantes, professores, colaboradores e de seus familiares, bem como da sociedade como um todo” e que a decisão foi tomada após a consulta a um grupo de especialistas contratados pela Fundação.

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