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Em SP, 15% dos registros de violência doméstica na pandemia foram feitos via internet

O atendimento online foi criado para viabilizar denúncias quando vítimas estão confinadas com os agressores

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 abr 2021, 16h11 - Publicado em 19 abr 2021, 16h10

No dia 3 de abril de 2020, a Polícia Civil de São Paulo começou a registrar crimes de violência doméstica e familiar pela internet. Hoje, as queixas online representam 15% de todos os 163 508 boletins de ocorrência contabilizados por esses motivos após mais de um ano de pandemia. 

O recurso virtual foi criado com o intuito de viabilizar as denúncias em situações que as vítimas estão confinadas com os agressores e acredita-se que ele foi responsável por reduzir a subnotificação de casos. 

São considerados crimes de violência doméstica e familiar lesão corporal, ameaça, difamação e injúria. Casos de estupro e estupro de vulnerável ainda precisam ser registrados presencialmente nas delegacias. 

Entre abril de 2019 e março de 2020, o volume de denúncias foi 7% maior se comparado ao mesmo período entre 2020 e 2021. As autoridades acreditam que isso representa uma subnotificação, resultado da tensão vivida nos ambientes familiares, crise econômica e dificuldade de sair de casa. 

O Ministério Público, Polícia Civil e a Defensoria Pública percebem, na verdade, um aumento de casos de violência doméstica no estado. No entanto, existe dificuldade em mensurar de forma estatística o crescimento devido às dificuldades para fazer a denúncia. 

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Também foi observado durante a pandemia um aumento de 5,6% de solicitações de medidas protetivas por vítimas de violência doméstica e familiar no estado de São Paulo. Ao todo, foram feitos 47.017 pedidos na pandemia, enquanto entre abril de 2019 e março de 2020 foram feitos 44 513.

Atendimento

Quem for vítima de violência doméstica e familiar pode ser atendido pela Polícia Civil de São Paulo através do atendimento presencial, pela internet através da Delegacia Eletrônica ou pode acionar a Polícia Militar pelo telefone, ligando para 190, ou usar o Disque-denúncia ligando para o 180. 

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