Programas para se sentir em ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’
Comer creme brûlé, aproveitar a vista da cidade, andar em um parque. Confira uma série de passeios para se sentir na São Paulo parisiense de Amélie Poulain
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet, foi lançado em 2001. Desde então, os prazeres da personagem principal e sua rotina ambientada no bairro de Montmartre, em Paris, deixam muitos fãs sonhando. Sabemos que São Paulo não é Paris (e vice versa), mas é possível encontrar vestígios dos prazeres de Amélie Poulain pela cidade. Quem nunca teve vontade de comer um creme brûlé tão gostoso quanto o do filme? E que tal reproduzir a história de Amélie e Nino Quincampoix no Parque da Independência?
Confira abaixo uma seleção de passeios para se sentir no filme.
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1) Trabalhar em um bistrô.
Na falta de uma unidade do Les Deux Moulins (quem dera), o Le Jazz Brasserie oferece um clima bem parisiense com seu grande sofá e suas pequenas mesas redondas. O Bistrot de Paris remete à capital francesa com placas de ruas e uma lousa. Se Amélie trabalhasse lá com certeza seria a encarregada de escrever as opções do dia. Mas será que os clientes e funcionários são tão excentricos quanto os do filme?
2) O prazer de observar e pensar sobre a cidade.
Não pense que só em Montmartre é possível admirar a cidade, o centro de São Paulo possui prédios com terraços incríveis. A antiga Torre do Banespa e o mais novo empreendimento do Olivier Anquier Esthert Rooftop, tem uma visão privilegiada. O Terraço Itália e o Edifício Martinelli engrossam essa lista. Amélie gosta de andar pela cidade e observar as pessoas. Suas divagações no Pont des Arts podem ser muito bem reproduzidas no Viaduto do Chá.
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3) Comer creme brûlé.
Um dos pequenos prazeres de Amélie é quebrar a casca do creme brûlé com a ponta da colher. Esse ritual de dar água na boca pode ser reproduzido com a sobremesa do Le Vin, que chega à mesa geladinho.
4) Subir e descer pelas ruas da Vila Madalena.
O sobe e desce das escadarias de Montmartre pode ser encontrado (ainda que em outra escala) na Vila Madalena. Os dois bairros ainda dividem aquela atmosfera boêmia que dá vontade de perambular pelas ruas sem rumo.
5) Enfiar a mão em um saco de estopa.
Amélie Poulain é uma personagem única e seus prazeres podem ser facilmente compartilhados. Ela cultiva um gosto particular em enfiar a mão em sacos de estopa cheios de grãos. Já pensou em fazer isso no Armazém Cerealista?
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6) Fazer ricochete.
O Canal Saint Martin é um dos refúgios da personagem que adora fazer ricochetes. Na falta de um rio (que não seja poluído) é possível brincar nos lagos do Parque do Ibirapuera, só cuidado para não acertar nenhum cisne ou pato.
7) Ir ao cinema.
Amélie adora ir ao cinema para observar a reação dos telespectadores e reparar em pequenos detalhes do filme. O Reserva Cultural e o Caixa Belas Artes são boas opções.
8) Passeio no Parque da Independência.
Nino Quincampoix e Amélie Poulain passam a maior parte do filme sem se falar, mas a protagonista consegue chamar sua atenção com uma rota de passeio inusitada em frente ao Sacré Coeur. Troque a basílica parisiense pelo Museu do Ipiranga e você terá o Parque da Independência com suas escadas e jardins inspirados em Versalhes.