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Mesmo com plano federal, SP mantém início da vacinação para janeiro

Secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn criticou ausência de datas no Plano Nacional de Imunização

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 dez 2020, 12h55 - Publicado em 17 dez 2020, 11h33
Jean Gorinchteyn e João Doria
Jean Gorinchteyn e João Doria (Divulgação Governo do Estado de São Paulo/Veja SP)
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O governador João Doria afirmou que São Paulo manterá o início da vacinação contra a Covid-19 para o dia 25 de janeiro. Na quarta-feira (16), o Ministério da Saúde anunciou o Plano Nacional de Imunização e manifestou intenção de comprar a CoronaVac, mas não definiu data para começar a imunizar os brasileiros.

Em entrevista à CNN, Jean Gorinchteyn já havia falado sobre o assunto. “Temos que entender que não recebemos nenhuma informação quanto ao início da imunização [pelo Ministério da Saúde], que pode acontecer em março, abril. Nós precisamos vacinar. Esse vírus tem vindo de forma mais importante nas últimas semanas, comprometendo mais pessoas e ceifando mais vidas”, disse.

“Estaremos, aptos, prontos para entrar no Plano Nacional de Imunização (PNI), mas enquanto ele não se inicia, nós iniciaremos aqui em São Paulo, sim. Não podemos perder vidas, não podemos sobrecarregar nossas unidades hospitalares”, completou.

Questionado sobre como ficaria o PEI, Plano Estadual de Imunização, caso o governo federal decida comprar 46 milhões de doses da Coronanac, Gorinchteyn afirmou que não haveria problema. 

“Temos 60 milhões de doses até fevereiro. Isso está contratualizado com Butantan e Sinovac. Nessa nossa 1ª fase, que se estenderá de 25 de janeiro até 28 março, precisaremos de 18 milhões de doses para grupos de risco. Dessa forma isso não impactará nas doses subsequentes que poderão ser distribuídas para os ministérios. Já recebemos partes das vacinas, 120 mil. Temos mais insumos que chegaram e que chegarão amanhã. Dessa maneira estamos preparando para ter produção de 1 milhão de doses por dia. Teremos as 46 milhões de doses em janeiro. E 60 milhões de doses até fevereiro”, calculou Jean. 

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