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Governo Federal lança Plano Nacional de Imunização e cita Butantan

"Pra que essa ansiedade, essa angústia?", questionou Pazuello; estão previstos quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 dez 2020, 13h13 - Publicado em 16 dez 2020, 12h52

O governo federal lançou oficialmente o Plano Nacional de Imunização. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria, terá prioridade do SUS e isso está pacificado”, confirmando também a inclusão da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida em parceria com o Butantan.

Pazuello afirmou que todos os estados brasileiros terão uma tratamento igualitário e proporcional. “O mais importante de hoje aqui não é apresentar o plano. O mais importante hoje aqui é nós demonstrarmos que todos os estados, nós estamos juntos, todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional, não haverá nenhuma diferença”, explicou sobre o encontro. 

Ao falar sobre a imunização, o ministro questionou o motivo da ansiedade pela vacina. “Vamos levantar a cabeça. Acreditem. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior programa nacional de imunização do mundo, nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Pra que essa ansiedade, essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”.

Ele também afirmou que todos os brasileiros devem receber a vacina de forma gratuita, nos postos de vacinação. “Vacinas registradas, vacinas garantidas em sua segurança e eficácia”, específica. 

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Sobre questões relacionadas à logística, Pazuello diz que o governo federal irá entregar o material para a vacinação dos estados. Eles serão responsáveis pela distribuição na sua região. Assim, as unidades da federação serão responsáveis por fazer os imunizantes chegarem nos municípios, que aplicarão efetivamente as vacinas. O Ministério da Defesa deve auxiliar no trabalho. 

“A logística é simples. Apesar do nosso país ser desse tamanho, temos toda a estrutura já planejada e pronta. O ‘Q’ da questão está no cronograma. Esse cronograma depende de registro. Eu tenho de falar em hipóteses. Temos mais de 200 milhões de doses negociadas, Temos previsão de assinatura de MP ainda nesta semana de 20 bilhões de reais”, explica o ministro. 

Plano de imunização

São previstos quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas. Eles devem receber duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção. No total, serão precisas 108,3 milhões de doses, já incluindo 5% de perdas no processo de transporte.

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Fazem parte dos grupos prioritários: trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

De acordo com o plano, o governo federal adquiriu 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. No entanto, ainda não há nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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