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Tromboembolia pulmonar: saiba o que é a doença do sertanejo Maurílio

Cantor está em estado gravíssimo; trombose na perna é um dos principais causadores

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 dez 2021, 14h47 - Publicado em 16 dez 2021, 14h47

Diagnosticado com tromboembolia pulmonar, o cantor Maurílio, da dupla sertaneja Luíza & Maurílio, está em estado gravíssimo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Jardim América, em Goiânia.

Ele sofreu consecutivas paradas cardíacas quando participava da gravação do DVD da dupla Zé Felipe e Miguel, na noite da última terça-feira (14).

Informações divulgadas nesta quinta-feira (16) indicam que ele reclamou de dores nas pernas há cerca de 15 dias.

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Segundo o médico Andrei Cordeiro, chefe da pneumologia do Hospital Santa Paula, a dor nas pernas é um dos principais sinais de que a pessoa corre o risco de desenvolver a doença. “O tromboembolismo pulmonar é a formação de um coágulo de sangue que obstrui as artérias pulmonares e geralmente vem de uma trombose na perna. Esse coágulo se desprende, passa pelo coração e acaba parando nas artérias pulmonares”, afirma o médico.

“Ela é potencialmente fatal e pode levar ao óbito”, complementa. Segundo diz, a parada cardíaca é uma grave complicação de quem já tem tromboembolismo pulmonar.

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Apesar de não existir um sintoma específico de quem sofre da doença, ela é geralmente relacionada com a trombose nas pernas. Ela se caracteriza pelo aumento da panturrilha em apenas uma das pernas e independe de ser a esquerda ou a direita. “Quando isso acontece nas duas, pode estar relacionada à insuficiência cardíaca”, afirma o médico.

Ainda segundo o pneumonologista, os sinais de que a pessoa pode estar acometida pela tromboembolia pulmonar inclui dor no peito, de moderada a intensa, que se intensifica quando há respiração profunda. Outro sinal é o cansaço e as palpitações. “É um pouco raro, mas pode ocorrer tosse com um pouco de sangue”, explica o médico Andrei.

Ele alerta porém que o fato de uma pessoa ter trombose não significa, necessariamente, que a doença venha a evoluir para uma tromboembolia pulmonar. “Para a trombose não evoluir é necessário tratar com anticoagulante”, afirma.

Fatores de risco e como evitar

Entre os fatores de risco relacionados à tromboembolia pulmonar estão comorbidades como obesidade, e ainda uso de estrogêneo, tabagismo, imobilizações prolongadas tais como viagens de avião ou de carro de mais de três horas de duração, internações prolongadas, pós-cirúrgicos e alguns procedimentos tais como cirurgias plásticas e vasculares.

O médico aconselha as pessoas que têm varizes a ficarem atentas, já que a veia dilatada faz com que o sangue circule mais lentamente, o que favorece a coagulação. Quando essa coagulação impede o fluxo sanguíneo, pode ocorrer a trombose, e, por sua vez, pode predispor a casos de tromboembolia pulmonar.

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Prevenção e tratamento

Além de manter hábitos de vida saudáveis de forma geral, tais como não fumar, beber, praticar atividades físicas e ter um bom descanso e alimentação, a dica é exercitar a perna em casos de viagens prolongadas.

“Se a viagem for de carro, desce, dá uma caminhada e depois volta. Se for no avião, levanta e anda um pouco no corredor. Em alguns casos, é indicado o uso de meias elásticas”, diz.

Se o caso for de internação, é necessário usar o anticoagulante profilático. Em casos mais extremos, os médicos costumam usar o trombolítico, que tem a função de desmanchar um coágulo sanguíneo.

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